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Apenas oito estações do BRT estão funcionando, admite Prefeitura de Belém

Na Almirante Barroso, só duas estão em atividade. Ao todo, 18 já deveriam atender população.

Dilson Pimentel
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Das 18 estações do BRT Belém, apenas oito estão funcionando - seis na Augusto Montenegro e duas na Almirante Barroso. E, sem uso, essas construções estão sendo pichadas e se deteriorando com o tempo. A Prefeitura de Belém informou que, no total, são sete estações na Almirante Barroso mais o Terminal São Brás, "todas prontas e entregues". Na Augusto Montenegro, são 11 no total, sendo que seis estão prontas e entregues e cinco em finalização no último trecho de obras. "Das estações que foram entregues, oito estão funcionando (seis na Augusto Montenegro e duas na Almirante Barroso), além dos terminais São Brás, Mangueirão e Tapanã. As demais ainda não estão em funcionamento", informou o governo municipal. 

Mas ainda levará um bom tempo para que a população possa usar essas estações do BRT. É que a Prefeitura de Belém também informou que, para o funcionamento de todas as estações do BRT, "serão necessárias obras de manutenção da pista expressa da avenida Almirante Barroso, a fim de garantir a trafegabilidade dos ônibus que vão transitar em maior número pela via. A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) já realizou, no mês de setembro, uma concorrência pública para seleção de empresa especializada no serviço de manutenção da pista".

No entanto, e segundo o próprio governo municipal, "nenhuma empresa apresentou proposta. Um novo processo licitatório será realizado". Ou seja: no momento, não há um prazo para a conclusão desses trabalhos. Em relação às cinco estações da Augusto Montenegro, a prefeitura informou que elas serão entregues até o final deste ano. A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) informa que  a execução das obra do BRT na Augusto Montenegro está na reta final com serviços intensificados inclusive com escala de uma hora a mais de trabalho por dia, neste fim de ano.

E que os serviços estão concentrados no Terminal Maracacuera para conclusão dele, assim como todo viário no entorno. Estão em andamento também terraplanagem e pavimentação do último trecho de canaleta e finalização das cinco estações. 
A obra está em andamento desde 2015. E, em três anos, a prefeitura já entregou os dois primeiros trechos do projeto, totalizando cerca de sete km de pista do BRT até o Tapanã, seis estações, dois terminais e o elevado da Augusto Montenegro, além de toda urbanização no primeiro trecho.

Os moradores gostariam que as estações já estivessem todas funcionando, até porque as obras se arrastam há um bom tempo. E, sobretudo nesse período de chuvas, esses espaços seriam mais um opção de abrigo para a população. "É um desperdício do dinheiro público", disse o técnico em enfermagem José Adelson Barroso Silva, de 49 anos. Ele se refere às estações do BRT Belém que foram concluídas e não estão funcionando na avenida Almirante Barroso. "Isso é um trabalho mal feito", completou José Adelson.

Pela manhã, ele atravessou a avenida Almirante Barroso, na esquina com a travessa Perebebuí, no Marco - perto dali, há uma Estação Bosque, toda pichada. Naquele mesmo horário, e por volta das 11 horas, a também técnica em enfermagem Silvana de Castro, de 44 anos, afirmou que não concluir uma obra é um "desrespeito à população". Morando em Santa Izabel do Pará, mas vindo a Belém com frequência, ela acrescentou: "Obras públicas são feitas com dinheiro do povo", afirmou. 

BRT Metropolitano

E o Governo do Estado, Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e Embaixada do Japão no Brasil assinaram, no final da tarde de sexta-feira (7), a ordem de serviço que marca o início das obras na rodovia BR-316. Com projeto arrojado, que trará grande reforma estrutural para a entrada da capital paraense, desde a rede de drenagem até os chamados retoques finos, como paisagismo e moderna rede de iluminação pública em LED, o projeto abrange os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, em 10,8 km de extensão.

As obras de reconstrução e requalificação incluem pistas com três faixas de rolagem nos dois sentidos, com pavimento flexível, uma faixa (em cada sentido) exclusiva para o BRT Metropolitano, duas ciclovias bidirecionais, gramado próximo à ciclovia para arborização, dois passeios para circulação de pedestres com 2,5m de largura, faixa de piso tátil e rampas de acessibilidade, de acordo com a legislação vigente, além de mobiliário urbano (bancos, lixeiras e abrigos em paradas de ônibus convencionais).

O governador Simão Jatene disse que a obra dará prioridade a construção das passarelas para facilitar a vida das pessoas. "Nesses projetos nós já investimos aproximadamente 600 milhões de reais, nisso tudo incluídas as obras da Independência, da João Paulo II e da revitalização da Mário Covas e do prolongamento da Perimetral. Os recursos já estão em caixa há mais de dois anos e nós tivemos que aguardar que o Governo Federal nos autorizasse a começar a licitar a obra para realiza-lá", afirmou. Ele ainda destacou que todos os investimentos se aproximam de 1 bilhão de reais. Ainda segundo ele, o BRT Metropolitano irá beneficiar o meio ambiente diminuindo a emissão de poluentes por meio da melhora do tráfego e redução do aquecimento global. 

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Belém
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