Secretário da COP30 pede desculpas após polêmica sobre proibição de comidas típicas do Pará
Valter Correia garantiu a presença de pratos típicos do Pará, como açaí, tacacá e maniçoba, no evento em Belém
O secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia da Silva, pediu desculpas publicamente durante a audiência pública sobre o edital para a seleção de serviços de alimentação para COP30, realizada nesta terça-feira (19), no Teatro Estação Gasômetro, em Belém.
A retratação se dá após a repercussão negativa da proibição da comercialização de comidas típicas da culinária paraense na COP30, em Belém, por supostos riscos de contaminação. A medida constava em um edital divulgado pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável por parte da organização do evento internacional.
Valter Correia reforçou ainda que os produtos regionais estarão presentes na conferência. “Todos os produtos da região do Pará, da região de Belém, do seu entorno, poderão ser oferecidos durante a COP”, declarou o secretário.
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No edital com as regras para a seleção de operadores, alimentos como açaí, tucupi e maniçoba estavam vetados de ser servidos nos espaços da COP 30 com a justificativa de risco de contaminação, já que a maniçoba, por exemplo, é feita a partir da maniva, uma folha que se não for cozida por tempo adequado, leva riscos para os consumidores.
Em resposta à polêmica, o ministro do Turismo, Celso Sabino, manifestou-se em suas redes sociais, e afirmou que os pratos típicos da culinária paraense estarão presentes no evento. "Vai ter açaí, vai ter tacacá e vai ter maniçoba na COP 30, sim", afirmou Sabino.
Novo edital revogou a proibição
No sábado (16), a OEI revogou oficialmente a proibição, permitindo a venda dos pratos mais emblemáticos da gastronomia paraense. A mudança consta em um novo documento, assinado por Luiz José da Silva, secretário da Comissão de Avaliação da OEI.
(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com)
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