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Adoecimento de Lázaro proporciona testemunho da presença de Deus no mundo da vida, diz padre Pighin

Sacerdote reflete sobre o Evangelho de João, neste domingo (26)

Valéria Nascimento
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Na homilia, deste domingo (26), o padre Cláudio Pighin reflete sobre o Evangelho de João, capítulo 11, versículos de 1 a 45. Exatamente sobre o trecho do Evangelho da ressurreição de Lázaro, querem evidência, conforme afirma o sacerdote católico: “as incompreensões dos discípulos que são também as nossas, se o Cristo é filho de Deus, porque deve sofrer muito até a cruz e se Deus ama Jesus porque parece abandoná-lo?”, destaca o religioso.

Padre Cláudio Pighin enfatiza que João revela que Jesus cria amizade por Lázaro e esta amizade era tão intensa que deu uma atenção especial para a casa dos irmãos de Betânia.

 

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A amizade foi reconhecida por todos, tanto pelos discípulos quanto pelos judeus. Isso significa que o nosso Deus é muito próximo das pessoas e compartilha a vida. A doença do amigo Lázaro foi para proporcionar o maior testemunho da presença de Deus em nossas vidas”, diz Pighin.

"Naquelas circunstâncias, Jesus estava ameaçado de morte pelos judeus e não tem medo de voltar ao lugar da ameaça, tinha consciência de que estava a serviço de Deus e chegando a Betânia, próximo a ele disse que o amigo Lázaro estava dormindo. Chegando à casa de Lázaro encontraram muitas pessoas, que estavam consolando as irmãs Marta e Maria. A única coisa que sabe fazer os seres humanos perante uma situação triste como a morte é consolar”, comenta o religioso.

Mas, Cláudio Pighin observa que as duas irmãs de Lázaro, enquanto amigas de Jesus, sentiram que Ele poderia dar muito mais do que uma simples consolação. Padre Cláudio diz também que o diálogo com elas revela a intimidade com a Palavra de Deus. “Mas, isso não é suficiente para se fazer uma grande profissão de fé. Tanto os judeus quanto os discípulos e as irmãs acreditavam na ressurreição do último dia”.

Jesus se comove e chora

Aquilo que Jesus propõe e vai muito além. A ressurreição, já presente com a sua presença: ‘Eu sou a ressurreição e a vida’. E, as irmãs, não obstante o irmão está morto, deixaram se atrair por Jesus examinando a vida delas através de um transparente diálogo. É neste diálogo que se revela a humanidade de Jesus. Ele se comoveu e chorou”.

Padre Cláudio diz também que é comum as pessoas duvidarem do quanto Deus compartilhou a realidade humana. “Chegando ao túmulo, Jesus desafia esta situação e em frente à desconfiança de Marta, representando toda a humanidade, que tem dificuldade de ver além da vida material, convida-nos a crer Nele, enxergar uma nova realidade de Deus”.

"Isso Jesus definiu a morte de Lázaro como um sonho, estabelecendo assim que a morte não é o fim mas, como diz o nosso grande São Francisco de Assis, a irmã morte que nos abre a porta para a vida perante a dor e o medo de enfrentar a morte Jesus nos proporciona redenção e ressurreição. Aumenta a nossa capacidade de enxergar a vida”, conclui o sacerdote na homilia deste sábado, desejando boa 'quaresma' e boa 'campanha da fraternidade' a todos.

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