Carta psicografada de Vera Verão relata perseguição e homofobia após a morte; leia
Personagem icônica de A Praça é Nossa, que faleceu em 2003, volta através de carta psicografada para relatar experiência no Umbral
Uma carta psicografada atribuída ao ator Jorge Lafond, responsável por dar vida à icônica personagem Vera Verão em A Praça é Nossa, revelou uma experiência espiritual impactante. O artista, que faleceu em 11 de janeiro de 2003, aos 50 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, voltou a se manifestar através de uma mensagem publicada pelo canal Espiritualidade, no YouTube, feita por uma sensitiva.
Vera Verão, conhecida pela extravagância, humor afiado e bordões inesquecíveis, se tornou um dos maiores ícones da televisão brasileira nos anos 1990 e 2000. A psicografia revela detalhes surpreendentes sobre a passagem do ator pelo Umbral, descrito na doutrina espírita como um local de sofrimento e purificação.
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O que diz a carta psicografada de Vera Verão?
Na carta, Jorge Lafond descreve momentos de angústia ao perceber sua morte e se deparar com almas negativas que o cercavam. “Quando alguém gritou meu nome e disse: ‘Seu Filho da P***... Você já está morto’. Somente almas ruins passavam por mim, cuspiam em mim e diziam ‘Viado’”, relata o personagem.
O ator confessa que chegou a duvidar da misericórdia de Deus, acreditando que os homossexuais poderiam ser condenados após a morte. Mas, em seguida, reconheceu que o essencial é o bem que se faz, a caridade e o respeito ao próximo. “Era o bem que não se faz, o julgamento do próximo, a falta de caridade, dentre todas as outras coisas”, escreve a carta.
Ainda segundo a psicografia, ao atravessar uma luz intensa, Vera Verão se libertou da grande escuridão. O espírito foi guiado por Zacarias até um lugar descrito como belo e sereno, onde experimentou o arrependimento verdadeiro e refletiu sobre suas ações e escolhas em vida.
“Eu que já tinha sofrido tanto com isso, quanto mais eu corria, mais cansado ficava. Você teve todas as chances de evitar esse destino e mesmo assim veio”, continua o relato, mostrando a intensidade da experiência antes de alcançar a paz espiritual.
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