'Digitalização da saúde deve incluir, não segregar', diz Ana Estela Haddad
Transformação digital em um sistema universal de saúde que atende mais de 200 milhões de pessoas é o maior desafio

A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, afirmou neste sábado, 7, que o processo de digitalização do sistema público de saúde no Brasil precisa garantir que a tecnologia chegue a todos os cidadãos, sem reforçar desigualdades.
"A ação de tornar a saúde pública no Brasil digital é justamente para que a tecnologia de fato chegue a todos e não seja mais um fator que segregue, que afaste as pessoas, que divida as pessoas pela classe social", afirmou durante painel do Fórum Esfera.
Segundo a secretária, o Brasil enfrenta um desafio ao buscar a transformação digital em um sistema universal de saúde que atende mais de 200 milhões de pessoas. "O DataSUS já criou mais de 400 sistemas de informação, cada um acompanhando uma ação diferente. A nossa opção foi criar uma plataforma de interoperabilidade, com um ecossistema de dados que se espelha em três interfaces de disseminação", explicou.
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Uma dessas interfaces é o aplicativo Meu SUS Digital, que já está disponível e em expansão. "É ele que está trazendo para o cidadão os dados de saúde na palma da mão. Hoje já começamos a interoperar os dados com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e a ideia é que a Rede Nacional de Dados de Saúde e o Meu SUS Digital espelhem os dados de todos os cidadãos no celular", detalhou Ana Estela.
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