MENU

BUSCA

É crime fazer sexo dentro do carro? Saiba o que diz a lei

A prática, que é bastante comum entre casais que buscam um pouco de privacidade ou até mesmo 'mais emoção', é permitida por lei? Descubra!

Gabrielle Borges

Você já se perguntou se fazer sexo no carro pode ser considerado crime no Brasil? A prática, que é bastante comum entre casais que buscam um pouco de privacidade ou até mesmo"mais emoção", é permitida por lei? Saiba o que a legislação brasileira diz sobre o assunto, quando isso pode se tornar um problema legal e como evitar situações constrangedoras ou até criminais envolvendo a prática.

Afinal, o que significa fazer sexo no carro?

No senso comum, “namorar” no carro pode significar desde beijos e carícias até relações sexuais. E é justamente essa diferença que muda a situação perante a lei. Por isso, é importante entender onde, como e com quem essa prática acontece.

VEJA MAIS

Fazer sexo em local público durante o Carnaval é crime? Qual a punição?
Bateu a vontade? Calma que a fantasia pode acabar em uma delegacia...


Confira casos de famosos que já fizeram sexo em público
Xuxa, Simaria, Sabrina Sato são alguns dos famosos que já revelaram suas experiências sexuais inusitadas

É crime fazer sexo no carro?

Depende do local e do contexto. O Código Penal brasileiro não proíbe relações sexuais consensuais entre adultos dentro de um carro em local privado ou de forma discreta. No entanto, se o ato acontecer em local público ou de forma que outras pessoas possam ver, aí sim pode se enquadrar como crime.

O que diz a lei?

O artigo 233 do Código Penal trata do crime de ato obsceno:

  • “Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público.”
  • Pena: detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa.

Ou seja, se o casal for flagrado em atividade sexual ou íntima dentro do carro em local público ou visível, mesmo que o carro esteja estacionado, pode haver enquadramento por ato obscenos.

Beijar ou trocar carícias no carro é crime?

Não necessariamente. Beijos e carícias leves geralmente não são considerados atos obscenos, a menos que sejam extremamente explícitos e em locais onde terceiros possam se sentir ofendidos (como praças, escolas, frente de igrejas, etc.).

Porém, a avaliação é subjetiva e depende do entendimento da autoridade policial, das circunstâncias e de eventuais denúncias.

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com.