Além de carros de luxo, farol de fusca também vira alvo de furto por criminosos; entenda
Na maioria das vezes, os faróis furtados são enviados para abastecer o mercado clandestino global de autopeças

Uma cena inesperada, que aconteceu em junho deste ano, surpreendeu muitos internautas nas mídias sociais ao mostrar que criminosos furtaram dois faróis de um VW Fusca, que estava estacionado em uma rua de São Paulo. O fato chamou a atenção porque, até então, os automóveis que estavam sendo alvo de roubos na cidade eram apenas carros de luxo com diversos itens caros e tecnológicos.
De acordo com informações do portal UOL Carros, o fusca deve ter brilhado aos olhos dos criminosos pelo único motivo de que esse modelo clássico da Volkswagen é extremamente valorizado para revendas. Além disso, os fuscas produzidos até 1972, por exemplo, utilizam o famoso farol “olhos de boi”, que está ficando cada vez mais caro com o passar do tempo.
Quais os valores dos faróis?
Os pares de “olhos de boi” originais do Fusca estão custando, em média, R$ 5.289 em anúncios de lojas na internet, sendo que, dependendo do estado das peças, o valor pode aumentar ou diminuir no mercado. Agora um par de faróis recondicionado que foi produzido em 1971, é mais barato, o que pode variar em torno de R$ 500 a R$ 1000.
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Aumento dos furtos de faróis no mundo
O furto de faróis de carros vem aumentando gradativamente não apenas no Brasil, mas também em outros países ricos do mundo, como no próprio Reino Unido. Segundo um relatório das seguradoras Admiral e Aviva, realizado em 2024, esses crimes iniciam por encomendas feitas por outros criminosos para enviar peças e itens caros, a fim de abastecer o mercado clandestino global de autopeças.
Para evitar ser vítima desse tipo de situação, o especialista Rafael Marinari, do site Fuscas por Aí, deu algumas dicas para proteger o seu carro de furtos e roubos. "É essencial parar o carro em um estacionamento ou garagem. Evite ao máximo deixar seu carro na rua", sugere Rafael.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, editora executiva em Oliberal.com)
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