6 doces que fazem bem ao cérebro e ajudam na concentração para comer sem culpa

Consumidos com moderação, alguns doces podem melhorar o foco, o raciocínio e o bem-estar mental

O Liberal

Segundo estudos já divulgados, o consumo frequente e exagerado de açúcares simples está ligado a inflamações no cérebro, redução da capacidade mental e maior risco de desenvolver transtornos como ansiedade e depressão. No entanto, segundo a endocrinologista Silviane Pellegrinello, "quando consumida em doses adequadas e no contexto de uma dieta equilibrada, a glicose pode ser uma aliada do funcionamento cerebral".

Alimentos que contêm substâncias chamadas nootrópicos naturais, por exemplo, podem oferecer vários benefícios para o cérebro, como revela Camila Ferraz, fundadora da Ahnima Doces Inteligentes, foodtech especializada em doces veganos com ingredientes funcionais. "O doce pode ser uma ferramenta inteligente para nutrir o cérebro, desde que feito com os ingredientes certos e consumido com equilíbrio", afirma.

Para isso, a endocrinologista Silviane Pellegrinello orienta que "o ideal é que [a glicose] venha acompanhada de antioxidantes e gorduras boas, o que ajuda a manter os níveis de energia estáveis e favorece a cognição sem prejudicar o metabolismo".

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6 doces para turbinar o cérebro

Apesar de guloseimas ultraprocessadas e carregadas de açúcar refinado, como balas, refrigerantes e confeitos industrializados, não oferecerem ganhos à saúde mental, existem versões mais equilibradas que combinam sabor com benefícios para o cérebro. Veja abaixo algumas opções de doces com efeitos positivos sobre a cognição:

1. Sobremesas com ativos nootrópicos e fórmula natural

Bombons e barras com cacau de origem agroflorestal (mínimo 80%), sem corantes, aditivos artificiais ou polióis. Além do alto teor de flavonoides, esses produtos incluem cogumelos funcionais, pistilo de açafrão e compostos neuroprotetores como a L-teanina ou a colina. "Estamos falando de doces que alimentam o cérebro de verdade — e não apenas o desejo por açúcar", destaca Camila.

2. Chocolate amargo (70% cacau ou mais)

Rico em flavonoides, antioxidantes e cafeína natural, o chocolate amargo melhora a circulação sanguínea cerebral, aumenta a oxigenação e pode contribuir para o foco, memória e bom humor. Pesquisas sugerem que seu consumo está associado ao aumento do fluxo sanguíneo no córtex cerebral.

3. Compotas e geleias de frutas vermelhas

Mirtilo, amora e morango são fontes de antocianinas, antioxidantes com forte ação neuroprotetora. Assim, quando utilizadas em compotas com pouco ou nenhum açúcar adicionado, tornam-se doces aliados da saúde cerebral.

4. Barras nutritivas com mel e castanhas

Combinação de glicose natural do mel, fibras integrais e gorduras boas como o ômega-3 das castanhas. Essa mistura colabora com o equilíbrio glicêmico e fornece energia de liberação lenta, favorecendo a concentração contínua ao longo do dia.

5. Delícias com café ou matcha

A cafeína, teobromina e L-teanina presentes no café e no matcha têm propriedades estimulantes e ansiolíticas. Por isso, quando inseridas em sobremesas como trufas, mousses ou bombons, podem melhorar o estado de alerta e a performance mental, reduzindo a fadiga.

6. Doce de banana com aveia

A banana é rica em triptofano, precursor da serotonina, e potássio, mineral essencial à transmissão neural. Combinada à aveia, que oferece fibras e liberação lenta de energia, torna-se uma sobremesa funcional com impacto positivo no bem-estar e na cognição.

Moderação é o segredo

Apesar dos benefícios, a recomendação é clara: equilíbrio. Mesmo os doces funcionais devem ser consumidos com consciência. De acordo com a endocrinologista Silviane Pellegrinello, o excesso pode anular os efeitos benéficos e levar a consequências metabólicas e neurológicas indesejadas.

"Em contextos controlados, a glicose pode, sim, atuar como um combustível eficiente para o cérebro. O ponto-chave está na qualidade da alimentação: quando associada a antioxidantes e gorduras saudáveis, a resposta glicêmica tende a ser mais estável, o que favorece a função cognitiva sem gerar sobrecarga metabólica", finaliza a médica.

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