Mulher de 66 anos tem infecção após fazer as unhas e passa por 4 cirurgias; entenda o caso
Aposentada sofreu uma paroníquia, infecção nas mãos, e atividades simples, como escrever ou segurar objetos, ainda são difíceis para a mulher.
Já pensou em fazer as unhas como de rotina e esse simples ato ocasionar em uma infecção grave em um dos seus polegares? Foi isso o que ocorreu com a aposentada Marise Teixeira de Araújo Amorim, de 66 anos, que viu a sua vida mudar para sempre após esse episódio.
Marise foi fazer as unhas da mão em um salão que visitava pela primeira vez e começou a sentir fortes dores no dedo poucas horas depois de sair do estabelecimento. Durante o atendimento, a aposentada relatou que a manicure usou os próprios instrumentos de trabalho e ela chegou a pedir que profissional tivesse cuidado ao manusear a cutícula.
A manicure não chegou a fazer a remoção da pele, mas deslocou um pedaço da unha de Marise ao usar a lixa, o que ocasionou em um pequeno ferimento, que só foi percebido quando a profissional de beleza foi retirar o excesso de esmalte com acetona e ela sentiu uma ardência no local.
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No mesmo dia, a dor se intensificou e ,mesmo com o uso de analgésicos, o incômodo aumentou a ponto de quase provocar um desmaio de noite, após o procedimento.O dedo da aposentada inchava rapidamente, e Marise decidiu procurar por ajuda médica já na manhã seguinte.
O atendimento inicial no hospital incluiu o uso de uma série de antibióticos, anti-inflamatórios e até a aplicação de medicação para tratamento da dor de forma intramuscular. Todavia,a infecção continuou progredindo e ela teve de tomar remédios ainda mais fortes para controlar a dor. Após esse episódio, Marise precisou procurar um angiologista e fez uma cirurgia de remoção de uma pequena parte do tecido da unha.
Após a primeira intervenção, que eliminou o tecido comprometido, o caso passou a ser acompanhado por um ortopedista especialista em mãos para tentar recuperar a funcionalidade do dedo e conter os danos causados.
Desde então, Marise já passou por quatro cirurgias e uma quinta está marcada para o mês de agosto. Foi necessário o uso de enxertos de parte do dedão do pé para recompor a área afetada na mão direita da aposentada.
O processo de reabilitação de Marise segue com fisioterapia. Foram realizadas cerca de 70 sessões até o momento e a recuperação completa é incerta, já que algumas atividades simples, como escrever ou segurar objetos, ainda são difíceis para a mulher.
(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com.)
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