Aterro sanitário de Marituba, acidentes fatais nas águas e ação nos presídios do Pará

Retrospectiva 2019

João Paulo Jussara
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Crise do Lixo abre o ano em Belém

O ano começou em contagem regressiva para um possível fechamento do Aterro de Marituba, após a empresa Guamá Resíduos Sólidos, responsável pelo aterro sanitário, anunciar em novembro de 2018 que encerraria as atividades em maio de 2019. Um documento foi protocolo junto ao Ministério Público do Estado (MPPA) citando inadimplências das prefeituras de Belém e Ananindeua que totalizariam R$ 12,5 milhões. O possível fechamento do Aterro Sanitário de Marituba ameaçava afetar o tratamento do lixo coletado em Belém, Ananindeua e Marituba, com interrupção dos serviços para mais de 2,5 milhões de pessoas.

Paraense é nota 1.000 do Enem

A estudante paraense Eunice Costa, 24, moradora do bairro do Bengui, em Belém, foi surpreendida pelo resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) divulgado no dia 18: a sua redação recebeu a nota máxima do exame. Segundo o Inep, apenas 55 candidatos em todo o Brasil conquistaram a nota 1.000 em janeiro de 2019 e Eunice estava entre eles.

Acidentes fatais nas águas

A Capitania dos Portos registrou dois acidentes fatais com motos aquáticas no Pará. No dia 5, o empresário Rosivan Nassar morreu em acidente na Baía do Guajará, às proximidades de Barcarena. No dia 20, outro acidente no rio Murinim, em Benfica, matou o adolescente Antônio Castro Verdelho, 14. Os casos levantaram questionamentos sobre a segurança nas embarcações e as fiscalizações durante as férias.

Ação em presídios do Pará

Um total de 88 celulares, 134 armas brancas, um revólver calibre 22, uma algema, 66 garrafas de bebidas alcoólicas, dois rádios e um colete à prova de balas, além de três túneis descobertos, foi o saldo da ação de revista realizada em cadeias do Estado. Esta foi a ação mais dura da operação Opus, que a então Superitendência do Sistema Penal do Pará (Susipe) realizou no dias 15, 16 e 17 em casas penais paraenses. Durante a operação, ações de saúde e a assistência jurídica também foram realizadas junto a apenados dos centros de recuperação penitenciária CRPP II e CRPP III, localizados no município de Santa Izabel, e também nos três presídios estaduais localizados em Marituba. A previsão era atender mais de de sete mil internos.

Procura por armas cresce

O número de paraenses reconhecidos pelo Exército como atiradores dobrou em dois anos, segundo dados do Comando Militar do Norte em janeiro de 2019: ao todo, 855 Certificados de Registro (CR), documentação necessária para compra de armamentos pelos chamados Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) foram incluídos no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). Em janeiro de 2018, estavam registrados 674 documentos. Em janeiro de 2017, eram 447 registros. O número chamou atenção após o recém-eleito presidente da República Jair Bolsonaro assinar no dia 15 o decreto que permitiu a posse de arma de fogo às pessoas sem ficha criminal do país.

Com 18 barragens de risco, Pará faz campanhas para Brumadinho

Um grupo de trabalho foi criado no dia 28 pelo Governo do Pará para analisar as condições das barragens no Estado após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG). A meta era traçar um plano de contingência para evitar possíveis tragédias no Pará. Das 64 barragens cadastradas no estado pela Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), 18 foram consideradas de danos potenciais - humanos, sociais ou ambientais, atesta a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). O rompimento da barragem de Brumadinho mobilizou também campanhas para arrecadar doações às vítimas em supermercados, shoppings centers e vários outros estabelecimentos comerciais de Belém.

Operação reduz crimes

O Comando de Policiamento da Capital I anunciou a redução de 32% no número de roubos em Belém. Foram comparados os registros de homicídio, intervenção policial, latrocínio e roubo em geral registrados de 1º a 23 de janeiro com o mesmo período no ano de 2018. Os roubos a ônibus na área do 20º Batalhão, responsável pelo policiamento no Guamá, Terra Firme e Jurunas, diminuíram em 90%. A chamada operação "Polícia Mais Forte", lançada em 12 de janeiro pelo Governo do Estado, foi a primeira de uma série de ações da política de segurança pública - uma promessa de campanha do novo governo - com desdobramentos nos meses seguintes. 

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