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Vereadores de Belém repudiam arbitragens dos jogos que desclassificaram Remo e Paysandu

Nota aprovada na Câmara Municipal de Belém é dirigida à Confederação Brasileira de Futebol

Keila Ferreira/Redação Integrada de O Liberal
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A Câmara Municipal de Belém aprovou, nesta segunda-feira (9), nota de repúdio contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em decorrência de fatos ocorridos na arbitragem nos jogos decisivos de Remo e Paysandu, que prejudicaram o futebol paraense de permanecer na disputa do campeonato brasileiro da série "C" de 2019, inviabilizando o acesso para a série "B" em 2020. O requerimento foi apresentado pelo vereador Igor Andrade (PSB) e teve apoio de todos os parlamentares presentes à sessão.

Ele conta que idealizou a matéria ontem, após o jogo realizado no Estádio dos Aflitos que resultou na eliminação do Paysandu. O vereador questiona a marcação de pênalti feita pelo juiz nos últimos segundos de jogo. "Um lance polêmico que somente o árbitro conseguiu concluir que aquilo ali foi mão na bola, fato que prejudicou o Paysandu", disse Igor Andrade, afirmando que vem refletindo sobre fatos corriqueiros que têm prejudicado o futebol paraense. "O Remo foi estranhamento garfado num jogo de compadres que teve agora entre Ypiranga e Juventude, onde no último minuto também marcaram um pênalti que favoreceu o Ypiranga pra tirar as chances do Remo pela disputa do acesso. E agora, mais uma vez no último minuto entre Paysandu e Náutico, armaram um pênalti prejudicando o Paysandu de chegar à Série B. Ou seja, é uma prova de que houve um conchavo para desrespeitar o futebol paraense."

Outro indício, de acordo com o vereador, é que em dois jogos foram colocados dois árbitros gaúchos para apitar e toda a comissão técnica no Náutico é gaúcha. "Ou seja, é suspeito colocar dois árbitros gaúchos para apitar um jogo onde a comissão técnica de um time é toda formada por conterrâneos deles. Aqui, no primeiro jogo do Paysandu, não foi marcado um pênalti claro, por um árbitro gaúcho, e agora colocaram um árbitro que nem da Fifa é. Colocaram um da CBF, que, segundo informações, foi o último jogo que ele fez", declarou. "Quem perde com isso é o futebol paraense, o torcedor que vibra, que chora, que lota os estádios e, infelizmente, a gente vê que o futebol não está sendo decidido somente dentro das quatro linhas", completou.

Ele explica que, com a aprovação pela Câmara, será encaminhado à CBF e à Federação Paraense de Futebol (FPF) um documento oficial para que as entidades tomem conhecimento da insatisfação dos parlamentares da cidade sobre o tratamento que vêm sendo dado aos times do Estado.

Igor Andrade destaca, ainda, os prejuízos financeiros que essas situações provocaram. "Ocasionaram, tanto para Remo quanto Paysandu, perda de arrecadação com bilheteria, arrecadação com patrocínio maior da Série B, em caso de acesso, e prejudicaram a imagem do clube, que ficaria mais valorizada. Ou seja, ainda causa um prejuízo financeiro de forma irreparável. Segundo informações, só o Paysandu perdeu em torno de R$ 20 milhões, sem o acesso. Nós sabemos das dificuldades financeiras que os clubes passam hoje para manter as folhas em dia. Tanto Remo como Paysandu estão com pagamentos em dia, vale salientar, mas para isso a gente precisa ser respeitado, mas infelizmente, a Confederação Brasileira de Futebol não tem respeitado o futebol paraense", concluiu.

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