Veja 5 perguntas que Bolsonaro deve responder à PF nesta quinta-feira

Ex-presidente vai depor sobre suposto plano de golpe de Estado

O Liberal
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá ser questionado pela Polícia Federal (PF) sobre o suposto planejamento de execução de um plano para implantar um golpe de Estado que impediria Luiz Inácio Lula da Silva de assumir o poder caso fosse eleito. Bolsonaro será ouvido na sede da PF, em Brasília, às 14h30 desta quinta-feira (22).

O ex-mandatário terá que explicar sobre uma suposta reunião ministerial e a elaboração de um decreto que previa a decretação de Estado de sítio. As informações foram reunidas a partir de pontos coletados em depoimentos, incluindo os prestados pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid em delação premiada, em mensagens rastreadas e até nos registros feitos durante uma reunião.

Decretação de golpe de Estado

De acordo com a decisão proferida por Moraes para a operação, foram identificados grupos para operacionalizar medidas com o suposto objetivo de desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar o golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito.

“A representação contempla vasto relato de complexa e coordenada atuação de organização criminosa, direcionada a propósito que inviabilizaria a manutenção do arranjo político do país, por meio da adoção de medidas que estipulavam estratégias de subversão da ordem jurídico-constitucional e adoção de medidas extremas que culminaram na decretação de um Golpe de Estado, tudo a fim de assegurar a permanência no poder do então Presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO”, afirma Moraes.

Elaboração da minuta golpista
Segundo O Globo, várias provas foram reunidas pela PF que mostram que o ex-presidente teria redigido e editado supostos decretos com fundamentação jurídica que atendia a interesses antidemocráticos. 

Impedir a posse do presidente legitimamente eleito

Ainda conforme o despacho de Moraes, o grupo atuava também para propagar a ideia de que havia ocorrido fraude nas eleições presidenciais em 2022, estimulando os apoiadores a permanecerem na frente de quartéis das Forças Armadas. 

Reunião ministerial
Na reunião ministerial realizada em 5 de julho de 2022 por Jair Bolsonaro e sua equipe, no Palácio da Alvorada, o ex-presidente teria desferido ataques ao então adversário Luiz Inácio Lula da Silva, a quem desferiu ofensas, assim como aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.

Inteligência paralela
Também no despacho da última operação, Moraes ponderou que, em meio ao planejamento operacional que se direcionava à concretização do golpe, havia ainda um “sistema de inteligência paralela” inclusive para o fim de monitorar diversas autoridades. As investigações mostram que a esse núcleo era atribuída a responsabilidade de coletar dados e informações que pudessem auxiliar o ex-presidente Bolsonaro na consumação do referido golpe. Um dos alvos do suposto monitoramento do itinerário, deslocamento e localização foi o próprio Alexandre de Moraes.

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