TSE forma maioria e Braga Netto não é condenado a inelegibilidade em ação que mira Bolsonaro
Ao todo, quatro ministros já votaram e foram unânimes no posicionamento sobre o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022

Os quatro ministros que já votaram no julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível, deram parecer contrário à inelegibilidade de Braga Netto (PL) e formaram maioria na decisão.
O processo foi interrompido com o placar de 3 a 1 a favor da inelegibilidade de Bolsonaro por ter convocado uma reunião com embaixadores, em junho de 2022, para atacar o sistema eletrônico de votação e questionar a sua confiabilidade.
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Em relação ao general da reserva, porém, os quatro ministros que já votaram, incluindo o relator, foram contra sua inelegibilidade. Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, é cotado para concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro ano que vem.
Todos os magistrados seguiram a posição do relator, ministro Benedito Gonçalves, de que Braga Netto não teve envolvimento com o encontro com os representantes estrangeiros e, portanto, não deve ser condenado.
"Deixo também de declarar a inelegibilidade do segundo investigado, Walter Souza Braga Neto, em razão de não ter sido demonstrada sua responsabilidade para a consecução das práticas ilícitas comprovadas nos autos", disse.
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