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TSE diz que ‘não faz sentido’ questionamento do presidente sobre urnas

Jair Bolsonaro havia dito em live que Exército questionou ‘dezenas de vulnerabilidades’

Hamilton Braga

Em resposta a Jair Bolsonaro, por mais que não tenha citado o nome do presidente, o Tribunal Superior Eleitoral publicou uma nota de esclarecimento sobre questionamentos das Forças Armadas em relação às urnas eletrônicas.

Bolsonaro disse em sua tradicional live que as Forças Armadas haviam levantado vulnerabilidades nas urnas: "Nosso pessoal do Exército, da guerra cibernética, buscou o TSE e começou a levantar possíveis vulnerabilidades. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades. Foi oficiado o TSE para que pudessem responder às Forças Armadas. Passou o prazo e ficou um silêncio", disse o presidente, na quinta-feira (10), em transmissão ao vivo nas redes sociais.

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Nesta sexta-feira (11), o TSE soltou uma nota. Afirma, sobre a demora para responder, que “o pedido do representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral foi protocolado próximo do recesso, quando os profissionais das áreas técnicas fazem uma pausa. Após este período, o conteúdo começou a ser elaborado e será encaminhado nos próximos dias”.

Mas o TSE garante que nenhuma vulnerabilidade foi questionada pelas Forças Armadas, que no documento havia apenas “perguntas de natureza técnica, com certo grau de complexidade”.

A nota do tribunal diz ainda que no documento das Forças Armadas constam “apenas pedidos de informações, para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades”. E, sem citar o nome do presidente, destaca que “as declarações que têm sido veiculadas não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido”.

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