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Servidores da Funpapa anunciam nova reunião com a Prefeitura, mesmo após o fim da greve

Se compromissos não forem honrados nos próximos 15 dias, nova paralisação pode ocorrer, diz SintSuas-Funpapa

Abílio Dantas
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A greve dos servidores da Fundação Papa João XXII (Funpapa), instituição responsável pelas políticas de Assistência Social do município de Belém, foi encerrada na segunda-feira (4), após duas semanas de mobilização. Em reunião com a Prefeitura de Belém, os trabalhadores aceitaram as propostas referentes a reajuste salarial e condições de trabalho, e retornaram aos expedientes.

No entanto, foi decidido que no dia 19 de abril haverá nova reunião para avaliar se a Prefeitura cumpriu com os pontos acertados. O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social (SintSuas-Funpapa) realiza ainda nova assembleia, no dia 29 deste mês, após o encontro com a administração municipal, para decidir se nova paralisação será organizada.

Da reunião que encerrou a greve foi acordado que haverá reajuste salarial retroativo de 3%, referente ao período de janeiro a abril, e de 5% de maio em diante. Os percentuais alcançarão todos os funcionários não beneficiados pelo reajuste concedido aos que ganham menos que o salário mínimo, fruto do acordo firmado em 2021 com todos os sindicatos de servidores e gestão municipal.

A Prefeitura afirmou que irá montar uma força-tarefa para ajustar cada ponto de pauta debatido, além de retomar o calendário de visitas aos equipamentos socioassistenciais da Fundação, com a participação de representantes dos usuários nas reuniões. “Para isso, será elaborado um cronograma, que será previamente divulgado”, confirmou a administração municipal.

A reunião ocorreu na sede da Funpapa, na avenida Romulo Maiorana, e contou com a presença do presidente da Fundação, Alfredo Costa, e das sindicalistas Josyanne Quemel, Rayme Sousa e Cecília Moraes, representantes do SintSuas-Funpapa.

“Nosso movimento teve dois eixos: a questão salarial e as condições de trabalho, pois colocamos situações que tornam muito difícil para o assistente social exercer o seu trabalho. Alguns Centros de Referência de Assistência Social (CRAs), apesar de funcionarem, estão em condições complicadas, com falta de água potável, problemas em banheiro, de falta de capinagem, e de materiais didáticos para que as atividades possam ser desenvolvidas”, destaca Josyanne Quemel, educadora social da Funpapa.

Ainda de acordo com Josyanne, a Prefeitura afirmou que a Secretaria Municipal de Educação (Semec) será responsável por ceder os materiais didáticos à Funpapa, e que um novo contrato de fornecimento de água potável foi firmado com uma empresa.

“Nossa intenção é demonstrar o interesse da gestão em negociar, de forma positiva, com os trabalhadores e trabalhadoras, bem como retomar a integralidade dos serviços ofertados aos usuários e usuárias, que tanto precisam da assistência”, informou Alfredo Costa, durante a reunião, ressaltando o compromisso da gestão com as reivindicações apresentadas.

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