Ronaldinho Gaúcho nega envolvimento em esquema de criptomoedas em depoimento na CPI das Pirâmides

Ex-jogador afirma na Câmara dos Deputados que se sente vítima da empresa que prometia altos lucros

O Liberal
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O ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, conhecido como Ronaldinho Gaúcho, compareceu à sessão da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga esquemas de pirâmides financeiras envolvendo criptomoedas. Nesta quinta-feira (31), Ronaldinho prestou seu depoimento na Câmara dos Deputados, negando qualquer participação nas atividades fraudulentas.

A convocação de Ronaldinho ocorreu em relação às atividades da empresa 18k Ronaldinho, que prometia lucros exorbitantes de até 400% em menos de um ano. O ex-jogador alegou que a empresa estava indevidamente utilizando sua imagem para promover seus serviços, e, portanto, ele se considerava uma vítima das práticas da companhia.

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Ronaldinho Gaúcho é fundador e sócio-proprietário da 18K, empresa apontada como uma pirâmide financeira pelo Ministério Público Federal.

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Segundo informações, no decorrer dos anos o casal teve que trocar as criptomoedas por outros ativos, como moedas de ouro e câmbio de países como o Cazaquistão e a Ucrânia.

A empresa, que se apresentava como uma empresa de marketing multinível, chamou a atenção por seus retornos muito acima do normal, levando à denúncia do caso ao Ministério Público de São Paulo. No entanto, as investigações até o momento não encontraram evidências que ligassem Ronaldinho como sócio da empresa ou envolvido em suas operações ilícitas.

Durante seu depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras, Ronaldinho esclareceu que havia firmado um contrato com a 18k Watches, uma subsidiária da empresa, para licenciar uma linha de relógios com sua imagem. No entanto, ele negou ter autorizado o uso de sua imagem para a promoção de criptomoedas.

"Jamais autorizei a 18k Ronaldinho a utilizar meu nome, imagem ou apelido na razão social da empresa. Sou uma vítima nessa situação", declarou Ronaldinho.

Durante a sessão, foram exibidas imagens da empresa que retratavam a suposta operação de marketing multinível. Ronaldinho explicou que todas as imagens em que ele aparecia foram provenientes de sessões de fotos destinadas a promover os relógios licenciados.

Ronaldinho também relatou que, embora tivesse assinado um contrato com a subsidiária da 18k Watches para fins de marketing de relógios, esse contrato foi rescindido em outubro de 2019 sem ter sido efetivamente executado.

O ex-jogador também esclareceu suas duas ausências anteriores na CPI, explicando que na primeira ocasião, apenas seu irmão havia sido citado na convocação, e na segunda, ele não conseguiu chegar a Brasília devido ao fechamento do aeroporto de Porto Alegre causado por uma tempestade, o que impediu seu voo para a capital federal.

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