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Saiba quem é o casal que roubou bitcoins no valor de US$ 71 milhões de corretora de criptomoedas

Segundo informações, no decorrer dos anos o casal teve que trocar as criptomoedas por outros ativos, como moedas de ouro e câmbio de países como o Cazaquistão e a Ucrânia.

O Liberal
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Um casal de americanos de Nova York se declarou culpado de ter lavado dinheiro roubado bitcoins no valor de US$ 71 milhões em um golpe em 2016 dado em uma corretora de criptomoedas, a Bitfinex.
O homem,  Ilya Lichtenstein, admitiu que hackeou a corretora de criptomoedas, e que a mulher dele o ajudou a esconder as bitcoins que ele roubou. Na época, o valor das criptomoedas era de US$ 71 milhões, mas, em fevereiro de 2022, quando os dois foram presos, aquelas bitcoins roubadas valiam bem mais: a cotação era de US$ 4,5 bilhões.
Uma das promotoras, Lisa Monaco, disse que US$ 3,6 bilhões foram recuperados. O Departamento de Justiça dos EUA disse que recuperou outros US$ 475 milhões. O casal aceitou devolver mais US$ 72 milhões.

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Lichtenstein, o homem é formado em psicologia. No perfil dele no LinkedIn, ele se descreve como um empreendedor de tecnologia. O promotor Christopher Brown afirmou que Lichtenstein já atuava como hacker desde que era jovem, e o roubo das criptomoedas da Bitfinex não foi o primeiro.

Identidades falsas
Depois de ter hackeado a corretora, a mulher o ajudou a criar identidades falsas para conseguir abrir contas nas quais ele escondeu as criptomoedas.
Uma parte dos bitcoins foi trocada por moedas de ouro, que ele pediu para a mulher enterrar no estado da Califórnia (as autoridades já desenterraram essas moedas).
Morgan, a mulher, disse que o marido só contou para ela que tinha hackeado a corretora em 2020. No entanto, mesmo antes da confissão dele, ela suspeitava que o dinheiro tinha origem ilícita.
Segundo Morgan, o casal fez visitas à Ucrânia e ao Cazaquistão –na cabeça dela, eram viagens turísticas, mas que uma vez ela flagrou Lichtenstein queimando documentos em uma lata de lixo. Ele não disse por que estava fazendo isso.
De acordo com promotores, essas viagens eram para encontros com intermediários que convertiam as criptomoedas em câmbio que podia ser depositado em bancos russos e ucranianos. Esse dinheiro foi sacado nos EUA. Heather, a mulher, responde em liberdade.

 

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