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Programa de integração das rotas turísticas é debatido no segundo dia do Fita

A Feira Internacional de Turismo da Amazônia vai até domingo, na Estação das Docas

Abilio Dantas/ O Liberal
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O turista que busca conhecer a Amazônia ainda não possui opções de rotas que integram os sete estados do Norte, mas isso pode mudar em breve. O projeto Rotas Amazônicas Integradas (RAI), que é apoiado pelo Ministério do Turismo, foi criado e planejado pelas sete unidades da Federação para unir de forma inédita atrativos de todos os estados, e foi um dos temas apresentados ontem, no segundo dia da 9ª Feira Internacional de Turismo da Amazônia, que ocorre desde quinta-feira (25) em Belém, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas. A programação vai até domingo (27).

De acordo com o governo federal, as Rotas Amazônicas Integradas é um projeto que propõe alternativas para a divulgação conjunta de produtos trabalhados individualmente pelos estados, com objetivo de reunir roteiros com perfis e atrativos turísticos similares para fortalecer a atratividade junto aos turistas nacionais e internacionais. O primeiro foco será no segmento do Turismo de Pesca Esportiva.

O secretário de Turismo do Pará, André Dias, afirmou durante o evento a importância de descentralizar políticas públicas para a área. “A parceria é muito importante para que o Norte tenha presença mais competitiva no mercado e possamos divulgar cada vez mais essa região, multiplicando o fluxo turístico”, destacou.

O debate do projeto RAI foi feito no painel da programação técnica "Políticas Públicas - Turismo, Cenários e Oportunidades", com a participação do deputado federal Otávio Leite (RJ), do secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Ministério do Turismo (MTur), Fábio Pinheiro (DF), e do presidente da Goiás Turismo e vice-presidente Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo (Fornatur), Fabrício Amaral (GO). A moderação foi da deputada estadual Ana Cunha (PSDB).

O tema da integração foi explorado também no segundo painel da programação; "Desafios e Oportunidades da Gestão Descentralizada do Turismo". Estiveram presentes a secretária Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões do MTur, Débora Gonçalves; o presidente da Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM), Mário Nascimento (RS) e o secretário municipal de Turismo de Parauapebas, Rodrigo Mota. A moderação foi do secretário municipal de Turismo de Santarém, Alaércio Cardoso.

Ainda de acordo com o secretário de Turismo do Pará, André Dias, os temas dos painéis temáticos levaram em consideração o cenário atual do turismo, “com a pandemia um pouco mais controlada, com menos restrições de viagens”. “O objetivo é pensar quais são as tendências agora: o turismo em unidades de conservação, o turismo em comunidades tradicionais. Pensar como os nossos hábitos de consumo passaram por processo acelerado de virtualização, como a gente faz para tornar os nossos produtos competitivos também nesse cenário, discutir políticas públicas, o que está tramitando no Congresso de relevância para tornar o turismo do Brasil mais forte com relação a outros países, a política de regionalização do turismo e como podemos ajudar os municípios com novas regras editadas pelo MTur”, declarou.

O superintendente de Turismo de Rondônia, Gilvan Júnior, tratou das particularidades que o turista só pode encontrar na região amazônica. “O verde da Amazônia tem se destacado, por dados estatísticos, na procura por uma aventura turística. As pessoas querem ver as experiências com a floresta, querem ter a paz e o sossego que a floresta pode apresentar. Então o projeto Rotas Amazônicas vem justamente para mostrar as possibilidades que temos. O que temos na região amazônica não há em nenhum outro lugar. Nem no Brasil, nem no mundo”, exaltou.

Programação

A programação segue neste sábado (27), às 14h, com o tema "Turismo em Unidades de Conservação" com a moderação do secretário adjunto de Turismo do Maranhão, Hugo Veiga. Como debatedores participam a presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengston; a analista ambiental do ICMBio da Flona do Tapajós, Manoelle Paiva, e o CEO do Grupo Cataratas, Pablo Morbis (RJ).

Logo após, às 15h40, tem início o painel "Turismo em Comunidades Tradicionais" com a participação de Rodrigo Sales, CEO da Untamed Angling Brasil (SP); Adriana Lima, coordenadora do Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém; e Sílvia Cruz, professora da Universidade Federal do Pará (UFPa). A moderação será da técnica em Gestão de Turismo da Setur-PA, Conceição Silva.

Os painéis se encerram no domingo (28), com "Marketing Turístico Digital", às 14h, reunindo o consultor de Marketing Digital, Thiago Akira (MS); o produtor do canal de YouTube Turismo Aqui, Emanuel Silva (PA); e Péricles Carvalho do Sebrae Pará. A moderação será da jornalista Danielle Filgueiras.

E, por fim, às 15h40 o último tema de debate será "Turismo e Indicação Geográfica", com a moderação da presidente do Fórum de IG e Marcas Coletivas do Pará, Karine Sarraf; e os debatedores serão Gabriela Gouvêa, da Associação dos Produtores de Leite e Queijo do Marajó; Luiz Canindé Cavalcante, diretor da Associação da IG do Guaraná de Maués (AM) e Paulo Renato do Carmo, presidente da Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares e Extrativistas dos Caetés.

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