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PL quer auditoria no TCU para avaliar compras de móveis para o Palácio do Planalto

Secretaria de Comunicação da Presidência afirma que as peças não são para uso do atual presidente, mas sim como patrimônio da União

O Liberal
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A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), representando o Partido Liberal (PL), protocolou no Tribunal de Contas da União (TCU) uma solicitação para realizar uma auditoria nas compras de mobiliário efetuadas no ano passado para as sedes da Presidência da República. O pedido visa verificar a moralidade e eficiência nas aquisições, especialmente aquelas categorizadas como "bens de luxo".

A parlamentar destaca a abertura de pregões eletrônicos para a compra de tapetes, lençóis, cortinas, persianas e cama destinados ao Palácio da Alvorada, Palácio do Planalto e Granja do Torto. No documento, Júlia Zanatta enfatiza a necessidade de providências, incluindo o cancelamento de editais de compra existentes e a proibição de novas aquisições, caso irregularidades sejam identificadas.

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Em novembro, o governo federal promoveu um pregão eletrônico visando a obtenção de tapetes de nylon e sisal para os palácios presidenciais. Segundo informações oficiais, a Casa Civil planeja adquirir treze tapetes, totalizando um valor estimado de R$ 374 mil, com dois tapetes de nylon apresentando o valor unitário de R$ 113 mil.

O portal oficial também revela a celebração de um contrato para a aplicação de piso vinílico na Granja do Torto, com custo total de R$ 156 mil para a remoção e substituição das áreas social e íntima da casa de campo da Presidência.

Peças passam a integrar o patrimônio da União

Em fevereiro, a Presidência da República registrou a aquisição de onze móveis no valor de R$ 379 mil, alegando a necessidade de recomposição do mobiliário. Em resposta, o Palácio do Planalto destacou que o gabinete de transição governamental identificou a falta de condições habitáveis na residência oficial da Granja do Torto, sob gestão anterior.

A Secretaria de Comunicação da Presidência esclareceu que as peças adquiridas não são para uso do atual presidente, mas sim como patrimônio da União. Elas estão sendo substituídas devido ao desgaste e seguem os padrões e referências dos Palácios oficiais da Presidência da República. Todas as peças passam a integrar o patrimônio da União e serão utilizadas pelos futuros chefes de Estado que residirem nos palácios, conforme ressaltado pela Secretaria.

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