MENU

BUSCA

PF desvendará quem matou e mandou matar Marielle Franco, diz Flávio Dino

Ministro teve transmissão de cargo nesta segunda-feira (2) e disse que gestão será de paz, mas crimes não ficarão impunes

O discurso de posse do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta segunda-feira, 2, foi marcado pela afirmação de que a Polícia Federal desvendará o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) no Rio de Janeiro em 2018.

"Nós saberemos quem matou e quem mandou matar Marielle Franco", afirmou o ministro, que em seguida foi muito aplaudido pela plateia.

VEJA MAIS

Flávio Dino sobre ato terrorista em Brasília: 'Crime imprescritível, inafiançável e gravíssimo'
O futuro ministro da Justiça fez uma série de declarações sobre a prisão do empresário paraense suspeito de tentar explodir uma bomba nos arredores do Aeroporto de Brasília

Marielle Franco ganha estátua; Monumento é de bronze e tem tamanho real
A obra está na Praça Mário Lago, no Rio de Janeiro, e foi entregue na data em que a parlamentar estaria completando 43 anos de idade

MPF defende que Ronnie Lessa seja levado a júri popular pela morte de Marielle e Anderson
Ronnie e o ex-PM Élcio de Queiróz foram presos em 2019

A irmã de Marielle, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial no governo Lula, estava presente na cerimônia e também foi aplaudida pelos presentes ao ser citada pelo ministro da Justiça.

Crimes não ficarão impunes

“Quero acentuar que este será o ministério da paz, da pacificação nacional”, afirmou Flávio Dino. “Ficaram no passado as palavras insultuosas, as agressões e as tentativas de intimidação ao Poder Judiciário, sendo estas substituídas pela harmonia e pelo diálogo, com cada um exercendo seu plexo de competências com autoridade e legitimidade”, acrescentou o ministro para, na sequência, afirmar que isso não significa deixar de punir atos criminosos e antidemocráticos.

“Atos terroristas, crimes contra o estado democrático de direito e incitação de animosidade entre as Forças Armadas, os poderes constitucionais e as instituições civis são crimes políticos gravíssimos, inafiançáveis, imprescritíveis e que estarão permanentemente sobre a mesa do ministro, de acordo com que a lei manda”, disse Flávio Dino, assegurando não temer críticas ou divergências. “Os democratas sabem que o pensamento diferente não é apenas tolerável, mas necessário. Mas nesses dias recentes, tornou-se necessário acentuar que o extremismo não deve ter lugar no nosso país. A ponderação é o caminho, mas ponderação não significa leniência, conivência ou omissão. Não significa fecharmos os olhos para o que aconteceu”.

Política