Paulo Teixeira diz que alimentos ficaram baratos e defende transição para agricultura sem agrotóxico

Ministro do governo Lula declara que itens essenciais como arroz, feijão e tomate registraram redução de até 36% e que políticas públicas estão ajudando a controlar a inflação alimentar no país.

Jéssica Nascimento
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Em entrevista ao Grupo Liberal, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou que produtos da cesta básica como arroz, feijão, ovos, açúcar e tomate já apresentam redução expressiva de preços nas gôndolas dos supermercados, impulsionados por políticas públicas de incentivo à produção e ao consumo de alimentos saudáveis.

De acordo com Paulo Teixeira, o preço do arroz caiu 15% em comparação ao ano passado, enquanto o feijão apresentou uma redução de 24%. Já o tomate teve uma deflação de 36%, a laranja recuou 20%, e os ovos, 10%. Outros produtos também ficaram mais acessíveis: carne suína (-5%), frango congelado (-6%), açúcar (-7%) e óleo de soja (-7%).

“Você vai na gôndola, tem hoje um preço 15% menor do que tinha no ano passado no arroz”, afirmou o ministro. 

Segundo ele, os dados mais recentes sobre inflação foram captados no final de maio, o que indica que a queda ainda é recente e pode se refletir com mais força no dia a dia da população nas próximas semanas.

Teixeira também ressaltou que as ações do governo buscam garantir alimentos mais acessíveis e saudáveis, fortalecendo a agricultura familiar e incentivando práticas sustentáveis. “A agricultura familiar é o locus da agroecologia”, disse. 

Ele afirmou que o presidente Lula deve lançar, em breve, o PRONARA — Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos — para estimular a transição de uma agricultura baseada em insumos químicos para outra baseada em bioinsumos.

“O governo quer que o alimento caiba na renda familiar. Aumentou a renda do povo — nas camadas mais pobres aumentou em cerca de 27% — e, ao mesmo tempo, estamos controlando a inflação dos alimentos”, acrescentou o ministro.

Apesar das quedas, Teixeira reconhece que ainda há caminho a percorrer. “Não é o patamar que nós desejamos. Queremos que melhore ainda mais os preços de alimentos para o povo brasileiro”, concluiu.

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