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Paulo Figueiredo discute com congressista democrata durante audiência nos EUA

Episódio aconteceu nesta terça-feira (24) durante audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados dos EUA

Estadão Conteúdo
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A aposta de bolsonaristas para acelerar a aplicação de possíveis sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, parece não ter surtido o efeito desejado. Uma audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, realizada nesta terça-feira, 24, com a participação do blogueiro Paulo Figueiredo, terminou em embate com o deputado democrata James P. McGovern.

Durante suas considerações finais, Figueiredo afirmou que se sentia seguro como jornalista nos Estados Unidos e descreveu o país como "o mais livre do mundo". Em resposta, McGovern ironizou: "Fico feliz que você se sinta seguro como jornalista nos Estados Unidos. Eu, como político, não tenho certeza de me sentir tão seguro, mas essa é a realidade". Figueiredo retrucou, questionando se o país teria "presos políticos".

McGovern respondeu mencionando o ataque a opositores do presidente Donald Trump e afirmou: "Você acabou de ver um senador ser derrubado no chão e algemado. Também vimos pessoas sendo alvos de assassinato político neste país", em referência a ex-presidente da Câmara estadual, Melissa Hortman, e seu marido, Mark, mortos a tiros dentro de casa, em Brooklyn Park.

Figueiredo concluiu dizendo que o congressista seria "bem-vindo ao Brasil para ver como lá é pior". McGovern rebateu: "Estou tentando salvar a nossa democracia norte-americana".

Em seu perfil no X, Paulo Figueiredo publicou uma foto da audiência e escreveu: "Grande dia".

Durante a audiência, Figueiredo mencionou o pronunciamento do senador Marco Rubio que, em audiência na Câmara, declarou que "há uma grande possibilidade" de Moraes ser alvo de sanções com base na Lei Magnitsky, e cobrou urgência na decisão, afirmando que, se isso não acontecer logo, o Brasil estará no "ponto de não retorno".

Ele também citou os casos do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e da deputada Carla Zambelli (PL) como alvos de perseguição política no País, afirmando que Zambelli estava nos Estados Unidos para um "tratamento médico" e Eduardo temia uma prisão no Brasil. Figueiredo também mencionou o CEO da Rumble, Chris Pavlovsky, e Elon Musk como vítimas de Moraes.

Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro atuam juntos na busca por sanções contra o ministro do STF. Internamente, no entanto, bolsonaristas avaliam que o deputado federal não conseguiu, até o momento, obter resultados concretos. O congressista Chris Smith, do partido Republicano, que preside a comissão ao lado de McGovern, não conseguiu comparecer à audiência.

Ele enviou uma carta a Moraes em maio deste ano, afirmando que foram constatadas "graves violações" contra os direitos humanos por parte do governo brasileiro.

Eduardo Bolsonaro também compartilhou a foto de Paulo Figueiredo, afirmando que "medidas podem ser tomadas após a oitiva dos declarantes".

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