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Ministros do STF e governadora do DF visitam presas por atos antidemocráticos

Relator dos inquéritos, Alexandre de Moraes estava na comitiva e foi bem recebido pelas detentas

O Liberal

Na tarde desta segunda-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes; a presidente da Corte, ministra Rosa Weber; e a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), visitaram o presídio feminino do DF, a Colmeia, onde estão presas as mulheres suspeitas de participação nos atos antidemocráticos em 8 de janeiro passado.

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Alexandre de Moraes é o ministro do STF, relator dos inquéritos sobre os atos terroristas, e foi bem recebido pelas detentas. Elas, no entanto, reclamaram de condições precárias no presídio Colmeia.

Segundo o site Metrópoles apurou com fontes que acompanharam a visita, Moraes prometeu “justiça sem revanchismo” às mulheres. Ele afirmou que o Supremo está fazendo todo possível para dar o máximo de celeridade na análise dos casos, com tipificação individualizada da conduta das suspeitas e de eventuais crimes que tenham sido cometidos por elas. Ou seja, elas não serão tratadas de forma generalizada.

Prioridade na análise e lotação do presídio

Deverão ser analisados com prioridade os casos das mulheres com comorbidades, filhos com deficiência e idosas, segundo o ministro. O ministro Alexandre de Moraes determinou as prisões após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

A prisão das suspeitas aumentou a lotação da Colmeia, de 500 para 1 mil presas. Com as recentes solturas, o número de presas em decorrência dos atos antidemocráticos caiu para 230.

A comitiva formada pelos ministros do STF e governadora deve visitar o Complexo Penitenciário da Papuda, onde estão presos os homens, ainda esta semana.

Presas queixam-se em cartas

A coluna Na Mira, do Metrópoles, revelou uma série de cartas das presas por atos antidemocráticos, que revelam as condições precárias da Colmeia. Elas se queixam de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, hipertensão e fome.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), dentro das unidades prisionais existem Unidades Básicas de Saúde (UBS) e todas as recém ingressas passaram por triagem com profissionais da saúde para identificação de possíveis doenças infectocontagiosas, crônicas e organizar o uso de remédios contínuos.

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