Manifestação contra as Eleições 2022 chega a 60 dias em Belém
Grupos de homens e mulheres seguem ocupando a calçada do Exército, na Almirante Barroso
Grupos de homens e mulheres permanecem em protesto contra o resultado das urnas nas Eleições 2022, na frente do portão principal do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS) do Exército, em Belém. A manifestação chega a 60 dias nesta sexta-feira (30), com pessoas usando bandeiras do Brasil em punho ou mesmo enroladas no pescoço, como grandes capas em verde e amarelo. O protesto não tem interditado as pistas da avenida Almirante Barroso, principal corredor de entrada e saída da cidade.
O número de pessoas caiu expressivamente desde que as aglomerações começaram no local, um dia após o resultado das eleições presidenciais, em 30 de outubro passado. Durante o dia, um pequeno grupo amanhece reunido sob tendas e lonas na frente do 2º BIS. À noite, o ato cresce em número de adesões, principalmente, entre 20h e 22h30.
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Quem segue na manifestação mostra grande disposição para se manter na calçada, em frente ao quartel, no quarteirão da avenida Almirante Barroso, entre as avenidas Tavares Bastos e Júlio César, no bairro de Souza, da capital paraense.
Os manifestantes ocupam as calçadas nos dois sentidos da Almirante Barroso (Entroncamento / São Brás e vice-versa), mas a maior aglomeração é vista na frente do portão principal do 2º BIS.
Em geral, as pessoas vestidas com a camisa da Seleção Brasileira andam de um lado para o outro em grupos de amigos e também balançam bandeiras do Brasil no meio-fio, em direção aos carros que passam. Há os que apenas observam a movimentação em cadeiras de praia levadas de casa.
A pista do BRT, no quarteirão citado, também fica ocupada por homens e mulheres, entre jovens e até idosos. Eles costumam ficar nas laterais elevadas da pista, o que atrapalha bastante o ir e vir, principalmente de ciclistas.
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