Lula discute segurança pública com ministros após impacto no cenário eleitoral

Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com ministros na manhã desta quinta-feira, 13, para discutir aspectos de segurança pública, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. O encontro ocorre após a discussão sobre o tema ter freado a recuperação da popularidade do presidente e também diminuído a distância dele para outros potenciais candidatos à Presidência em 2026.

Participam da reunião:

. Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; . Rui Costa, da Casa Civil; . Fernando Haddad, da Fazenda; . Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais; . Camilo Santana, da Educação; . Wellington Dias, do Desenvolvimento Social; . Renan Filho, dos Transportes; . Ricardo Lewandowski, da Justiça; . Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional

O governo conseguiu adiar, com a oposição, a votação do projeto de lei de combate às facções criminosas. Mesmo com uma nova versão apresentada pelo relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), o Palácio do Planalto manteve críticas a alguns pontos do texto.

Governadores de oposição também cobraram do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o adiamento da votação para que o relatório pudesse ser discutido de forma mais aprofundada. Nos últimos dias, a megaoperação policial no Rio de Janeiro reacendeu o debate sobre segurança pública no País. A discussão interrompeu a recuperação da percepção positiva da população sobre o presidente Lula.

Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 12, mostrou que a desaprovação ao governo passou de 49% para 50%, enquanto a aprovação recuou de 48% para 47%, na primeira oscilação negativa nas avaliações desde maio. Já outra pesquisa do instituto, divulgada nesta quinta-feira, 13, mostrou o impacto eleitoral da discussão no País. Embora ainda lidere na preferência do eleitorado, Lula viu diminuir a distância para seus principais adversários numa eventual disputa no ano que vem. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, a distância recuou de 12 para 5 pontos porcentuais.

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