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Ibama testará plano para exploração na Foz do Amazonas

Simulação prática testará plano de resposta a emergências ambientais na Foz do Amazonas, mesmo após reprovação técnica; Ibama classifica situação como inédita.

Jéssica Nascimento
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Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) informaram à CNN Brasil, sob condição de anonimato, que o órgão realizará um teste prático de um plano de proteção ambiental que havia sido rejeitado anteriormente — um caso considerado inédito nos últimos tempos. A expectativa é que essa avaliação ocorra apenas no segundo semestre.

Esse procedimento, conhecido como Avaliação Pré-Operacional (APO), é a próxima etapa da Petrobras na tentativa de obter licença para explorar petróleo na região da Foz do Amazonas. O objetivo da APO é simular a capacidade da empresa de atuar em situações de emergência, especialmente no resgate de animais atingidos por vazamentos de óleo.

Nesta segunda (19/05), o órgão ambiental aprovou o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) apresentado pela Petrobras como parte do Plano de Emergência Individual (PEI), conforme informou a empresa petrolífera.

Mesmo após ter reprovado, anteriormente, o PPAF apresentado pela Petrobras, o Ibama coordenará o exercício prático do plano. Isso ocorre sempre que a área em questão possui alta sensibilidade ambiental.

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Na prática, o Ibama simulará um cenário de acidente — informando à empresa, por meio de seus canais de emergência, sobre um suposto vazamento, detalhando a quantidade de óleo, o local afetado e as condições ambientais. Durante o teste, novos elementos podem ser inseridos, como a simulação da inutilização de uma plataforma ou o salvamento de animais contaminados por óleo.

Segundo relatos, a realização da APO depende ainda da logística da Petrobras. A sonda prevista para a perfuração na Foz do Amazonas está atualmente na Baía de Guanabara, distante milhares de quilômetros do local do teste.

Técnicos do Ibama expressaram insatisfação com a condução do processo e com o fato de a direção do órgão não ter seguido pareceres técnicos que recomendavam a rejeição da licença ambiental para a Petrobras atuar no litoral do Amapá, na Margem Equatorial.

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