Ex-juiz Sergio Moro vira réu em processo ajuizado pelo PT por prejuízos ao País

Deputados petistas citam as consequências provocadas pela atuação do então magistrado à frente da Operação Lava Jato. Moro usou as redes sociais para comentar sobre o caso

O Liberal
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O ex-juiz Sergio Moro virou réu em um processo que pede sua condenação com ressarcimento aos cofres públicos por alegados prejuízos causados à Petrobras e à economia brasileira provocado pela atuação à frente da Operação Lava Jato, quando era magistrado. Apresentada por deputados federais do PT, a ação popular foi enviada à 2ª Vara Federal Cível de Brasília, e recebida pelo juiz Charles Renaud Frazão de Morais, que dará curso ao processo. "Cite-se o réu", determinou o magistrado. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.

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Na ação, não foi estipulado o valor da indenização a ser pago em caso de condenação. Para os petistas, "o ex-juiz Sergio Moro manipulou a maior empresa brasileira, a Petrobras, como mero instrumento útil ao acobertamento dos seus interesses pessoais". Eles argumentam ainda que “o distúrbio na Petrobras afetou toda a cadeia produtiva e mercantil brasileira, principalmente o setor de óleo e gás."

A iniciativa da ação é dos deputados petistas Rui Falcão (SP), Erika Kokay (DF), Natália Bonavides (RN), José Guimarães (CE) e Paulo Pimenta (RS).

O advogado Marco Aurélio de Carvalho, que coordena o grupo Prerrogativas e assina a ação, sustenta que não há revanchismo e que "corrupção praticou Moro, ao violar regras do direito".

"Nós, do Prerrogativas, defendemos que a ele sejam assegurados a presunção de inocência, o devido processo legal e o pleno exercício de defesa, princípios vilipendiados pela Lava Jato".

'Inversão de valores'

Pela redes sociais, Moro se manifestou sobre o assunto, chamando a ação de “inversão de valores”, e ainda citou Geraldo Alckmin, hoje pré-candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar à cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista. A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível”, escreveu, no Twitter.

“Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação. Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. Todos que lutaram contra a corrupção serão perseguidos na “democracia petista””, completou Moro.

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