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Em busca de informações sobre suposta fraude na vacina, PF ouve esposa de Mauro Cid

Gabriela Santiago Ribeiro Cid também foi alvo de busca e apreensão e é investigada no mesmo inquérito

O Liberal
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A esposa do tenente-coronel Mauro Cid, preso por suspeita de inserção de dados falsos sobre vacinação contra covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde, vai prestar depoimento na sede da Polícia Federal, nesta sexta-feira (19).

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O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, ficou em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 18.

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As pessoas acreditam que o silêncio pode significar que houve uma mudança de rota e que Cid pode estar cogitando fazer uma delação premiada.

Assim como o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Gabriela Santiago Ribeiro Cid também foi alvo de busca e apreensão e é investigada no inquérito que apura também os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa e corrupção de menores.

Pela primeira vez em duas semanas, Mauro Cid deixou, na tarde desta quinta-feira (18), a cela que ocupa no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB) para prestar depoimento na PF, mas optou por ficar em silêncio.

Já Gabriela deve ser questionada sobre a inserção de informações fraudadas acerca de sua imunização, de seu marido, das três filhas do casal, além de Bolsonaro e de sua filha mais nova.

As investigações apontaram que Mauro Cid teria emitido os respectivos certificados e os utilizado para, por exemplo, embarcar com a família para destinos internacionais, como os Estados Unidos.

Investigação

A análise de mensagens de WhatsApp após quebra de sigilo telemático, segundo a PF, "reforça os indícios de novas inserções de dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde". As conversas demonstraram que as filhas de Cid realizavam "atividades cotidianas" em Brasília nas datas em que seus cartões de vacinação registraram as doses contra a doença em Duque de Caxias.

O que causa estranheza, de acordo com relatório, é o fato de que as filhas do casal foram vacinadas na cidade do Rio de Janeiro, sendo que a família mora, desde 2020, em Brasília.

Gabriela ainda pode ser questionada sobre a inserção de dados falsos nos cartões de vacinação de Bolsonaro e de sua filha. O inquérito aponta que um perfil associado aos dados do ex-presidente foi conectado ao aplicativo ConecteSUS por pelo menos quatro vezes desde dezembro do ano passado - a última delas no dia 14 de março. Segundo os investigadores, até 22 daquele mês, a conta era administrada pelo ex-ajudante de ordens.

Os investigadores também podem perguntar à esposa de Cid sobre os conteúdos extraídos de telefone celular do marido que revelam suposto planejamento e tentativa de golpe de Estado. Na perícia feita em mensagens no aparelho e também na nuvem, há conversas dele com outros militares sobre o assunto.

Outro ponto em aberto é a origem de US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie encontrados pelos agentes em sua casa e ainda uma remessa de dinheiro que teria sido feita pelo ex-ajudante de ordens para fora do país.

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