Dois manifestos marcam o sete de setembro em Santarém
Os movimentos ocorreram de forma pacífica pelas ruas da cidade

Centenas de pessoas foram às ruas na tarde desta quarta-feira, 7 de setembro, em Santarém, para participar de dois movimentos; a bike-moto-carreata pró-governo e a 28ª Edição do Grito dos Excluídos e Excluídas.
A bike-moto-carreata teve concentração na Praça da Bíblia, na avenida Dr. Anísio Chaves, com início às 16h. O evento reuniu, de acordo com a organização, cerca de 2 mil veículos entre bicicletas, carros e motos. Os manifestantes ficaram na área da concentração por cerca de uma hora e deram início à carreata após cantarem o hino nacional. O grupo seguiu por várias ruas da cidade de Santarém e pararam na avenida Tapajós, onde ocorreu a maior parte do percurso na orla da cidade. O encerramento foi no ponto inicial, a praça da Anísio Chaves.
Segundo o coordenador do evento, professor Marcos Aurélio Cardoso, o movimento foi pela independência do povo brasileiro. ”O objetivo do nosso evento é lutar pela liberdade e dizer não ao comunismo. Ano passado mais dois mil e quinhentos veículos estiveram participando conosco”, relatou.
Grito dos Excluídos
A 28ª Edição do Grito dos Excluídos e Excluídas foi realizada na Praça da Igreja da Matriz. o evento teve início às 17h30 e encerrou por volta das 20h.
Com o tema “Vida em primeiro lugar!” e o lema “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”, o movimento deste ano percorreu as ruas da cidade em caminhada; a concentração dos participantes foi na Praça da Igreja Matriz.
A programação do manifesto aconteceu com uma programação voltada para manifestações culturais e abordagens de temáticas pertinentes, como a contaminação do Rio Tapajós pelo serviço de garimpagem; a exploração dos minérios; a invasão de terras indígenas; a preocupação do aumento de casos de suicídios, em especial de jovens, dentre outros.
O ato é organizado pelas Pastorais Sociais da Arquidiocese de Santarém, em parceria com entidades e movimentos sociais.
Segundo o coordenador, padre Luís Carlos Fernandes, o tema e lema do do evento trazem uma reflexão para população e aproveita para valorizar a cultura sem fugir do tema. “Aproveitamos a cultura, arte, teatro, música e poesia, as falas e para dar o nosso recado enquanto sociedade civil organizada”, explicou.
Ele completou dizendo que o movimento leva para as ruas o grito dos mais necessitados. “As demandas e dores que cada um sente”, explicou.
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