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Deputado Ricardo Salles (PL-SP) critica Rui Costa e centrão por manobra na CPI do MST

Relator da CPI, ele disse que o ministro utilizou o "peso do governo" para retirar sua convocação

O Liberal
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Nesta quinta-feira (10), o relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), criticou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, por ter utilizado, na avaliação dele, o "peso do governo" para a retirada de sua convocação.

"[Rui Costa] Utilizou o peso do governo para revogar a sua convocação através de um requerimento apresentado pela bancada do PT e forçou os partidos que negociam para fazer parte do governo a retirar seus membros aqui da comissão e dar maioria ao governo", disse Salles.

Nesta quinta-feira, foi ouvido pela CPI, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Ele defendeu Rui Costa, afirmando que Costa não tem poder na Câmara dos Deputados para decidir sobre sua ida ou não à Comissão.

"O ministro Rui não tem poder aqui dentro, diante de uma decisão interna corporis desta Casa", disse Paulo Teixeira. Integrantes da oposição reagiram com risos. "O ministro Rui Costa não se negaria a vir aqui".

Ricardo Sales agradeceu a presença de Teixeira na CPI, mas disse que a atitude ele era a inversa de Costa. “Rui Costa adotou todos os expedientes possíveis para não comparecer, obrigando a comissão a convocá-lo."

Em depoimento, Teixeira falou sobre a paralisação do programa de reforma agrária. Ele disse que não ocorrem novos assentamentos no país há oito anos, e o governo Lula pretende retomá-los.

Teixeira criticou a gestão de Jair Bolsonaro (PL). "Não assentou uma família", disse o ministro, que enalteceu a recriação da pasta do Desenvolvimento Agrário após seis anos, período que engloba as gestões de Michel Temer (MDB) e Bolsonaro".

"Temos hoje 57 mil famílias em acampamentos à beira de estrada, vivendo nas piores condições de vida que se possa viver, e é por isso que nós queremos retomar para pacificar o Brasil."

Regiões com conflitos

Paulo Teixeira afirmou que existem regiões conflagradas por conflitos de terra e que a gestão petista precisou acionar a Força Nacional para atuar no sul do Pará, um dos focos de violência no campo.

Ricardo Salles rebateu o número de acampados que o ministro mencionou. Segundo o relator, os dados do CadÚnico mostram que o total seria de 54.052 famílias, sem a distinção entre urbanos e rurais.

"Os clientes do (deputado Guilherme) Boulos são desses 54 mil, tá? Eles estão no mesmo campo, 21.820. E os rurais, portanto, os que estão sob a sua tutela, são 32.076", disse o deputado do PL.

O relator também contestou a fala do ministro sobre a falta de assentamentos na gestão de Bolsonaro e disse que o problema ocorria desde 2014, ainda na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e que somente em 2019 foram publicados critérios para a regularização.

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