Depoimento de Bolsonaro sobre interferência na PF está parado há 298 dias
O então ministro Celso de Mello determinou em 11 de setembro de 2020 que o presidente deveria prestar esclarecimento

Já se passaram 298 dias desde que o então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello determinou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prestasse depoimento de forma presencial. Ele deveria esclarecer as acusações levantados pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que o presidente interferiu na Polícia Federal. Mas, até hoje, o caso ainda está parado na Corte, enquanto o chefe do Executivo terá de prestar outro depoimento à PF, agora sobre a suposta prevaricação no caso da compra da vacina indiana Covaxin. As informações foram divulgadas pelo Metrópoles.
Em 11 de setembro de 2020, Celso recusou a tentativa de Bolsonaro depor apenas por escrito. Isso porque Bolsonaro não era uma testemunha e, sim, um acusado e a lei deveria ser igual para todos. Mas, como a decisão foi monocrática, o pedido do presidente levou o decano a solicitar ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, a inclusão do processo na pauta do plenário – o que foi aceito. O tema começou a ser debatido, mas acabou engavetado.
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