Candidato à Prefeitura de Belém, Cleber Rabelo quer implementar conselhos populares nos bairros

O representante do PSTU afirmou que vai romper contratos das empresas de transporte

Abilio Dantas

A criação de uma empresa pública para construir obras e gerar emprego e renda, além do rompimento de contratos das empresas privadas de transporte e de serviços de saúde, foram as principais propostas de Cleber Rabelo, candidato do PSTU à Prefeitura de Belém, apresentadas nesta quarta-feira (21) em entrevista. O ex-vereador e operário da construção civil foi o sexto candidato a participar da sabatina do Grupo Liberal. Durante duas horas, de 18h às 20h, os jornalistas Rita Soares e Evandro Flexa Jr. questionaram o candidato sobre o programa de governo proposto para a capital e suas ideias diante do cenário político atual, tanto no município quanto em âmbitos estadual e nacional. O encontro foi transmitido ao vivo pela Rádio Liberal, portal O Liberal.com, Facebook, Youtube e Instagram do Grupo Liberal.

Apesar de apresentar baixos índices de intenção de voto e não possuir horário de televisão, o representante do PSTU afirmou que optou por ser candidato pela terceira vez à Prefeitura de Belém com o objetivo de “disputar as consciências da classe trabalhadora”, cumprindo um papel pedagógico na campanha, de acordo com o candidato. Segundo ele, todas as outras candidaturas, caso vençam a eleição, vão priorizar os interesses dos mais ricos. “As eleições são muito limitadas do ponto de vista democrático. É um jogo de cartas marcadas, que prioriza quem tem poder econômico, quem pode pagar pessoas para balançar bandeiras, e faz com que tenhamos apenas 1% (de intenção de voto). Cada voto consciente de alguém que vota em um legítimo representante da classe trabalhadora, para nós é muito importante”, destacou.

Como forma de aumentar a participação popular no governo municipal, Cleber Rabelo defende a criação de Conselhos Populares em todos os bairros, para definirem as destinações do orçamento do município antes da votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), na Câmara Municipal de Belém (CMB). “Queremos que 100% do orçamento público seja discutido pela dona de casa, pela empregada doméstica, pelo vendedor de lanche. Não será apenas 10%, como foi feito pelo Edmilson (Rodrigues) e que criou disputas dos moradores dentro dos bairros. Iremos definir todo o orçamento e depois vamos levar as pessoas para a Câmara no dia da votação, com ônibus e alimentação. Não acredito que os vereadores terão coragem de votar contra a população”, afirmou.

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