Bolsonaro teve provável quadro de pneumonia viral, diz médico; ex-presidente reclama de soluços

Ex-presidente voltou a passar por exames em Brasília após mal-estar

Estadão Conteúdo
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Após passar por uma bateria de exames em Brasília na manhã deste sábado, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com provável quadro de pneumonia viral, informou o médico Claudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, em entrevista a jornalistas. Bolsonaro passou por uma bateria de exames no hospital DF Star após se sentir mal durante agendas em Goiás na sexta-feira, 20.

Segundo Birolini, que realizou uma cirurgia em Bolsonaro há cerca de dois meses para tratar um descolamento da parede abdominal, os exames já estavam previstos para duas semanas atrás, quando o ex-presidente esteve em Brasília para depor no inquérito que apura tentativa de golpe, mas acabaram remarcados para a próxima segunda-feira. Com o mal-estar, a equipe médica optou por antecipá-los.

Ao deixar o hospital, Bolsonaro disse que estava se sentindo meio tonto, mas bem. "É uma coisa rara, ninguém consegue diagnosticar. Anos atrás eu já tive esse mesmo problema. É uma crise que dura às vezes uma semana de soluço, 24 horas por dia", disse o ex-presidente, explicando que os episódios são consequência da facada que sofreu durante a campanha de 2018. Aos 70 anos, ele afirmou ainda que "a idade pesa bastante" e lembrou que já fez sete cirurgias.

Bolsonaro deixou o hospital com um monitor de pressão arterial para acompanhar a pressão por 24 horas e vai tomar antibióticos por uma semana. Ele também foi orientado a comer mais devagar para evitar novas crises de soluço.

O ex-presidente vinha relatando mal-estar desde quinta-feira, 19. Durante um evento em Goiás, chegou a interromper o discurso após arrotar e pediu desculpas à plateia: "Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez", disse.

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Em seu perfil no X (antigo Twitter), o vereador e filho do ex-presidente Carlos Bolsonaro atribuiu o mal-estar não só às cirurgias, mas ao uso contínuo de medicamentos.

"Para controlar dores agudas, foi necessária a administração de medicamentos opioides - alguns com efeitos comparáveis aos da heroína médica, como o fentanil ou similares, geralmente restritos a ambientes hospitalares de alta complexidade", escreveu Carlos.

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