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Bolsonaro é intimado a depor em investigações de empresários suspeitos de planejar golpe no Whatsapp

Número atribuído a ex-presidente pede em conversa disseminação de notícias falsas

O Liberal
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A Polícia Federal emitiu uma intimação para que o ex-presidente Jair Bolsonaro preste depoimento como parte do inquérito que investiga um grupo de empresários suspeitos de planejarem um golpe de Estado por meio do WhatsApp.

O depoimento de Bolsonaro está marcado para o dia 31 de agosto, entretanto, sua defesa busca acesso prévio aos autos do caso antes do interrogatório propriamente dito. A investigação da Polícia Federal identificou uma mensagem supostamente atribuída ao ex-presidente na qual ele solicita ao empresário Meyer Nigri, proprietário da Tecnisa, que compartilhe notícias falsas sobre ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e sobre as urnas eletrônicas em grupos do WhatsApp.

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O documento, cujo acesso foi concedido ao UOL, revela trocas de mensagens entre Nigri e um número identificado como 'PR Bolsonaro 8', sugerindo a associação ao presidente da República. O número em questão, atribuído ao então presidente, enviou ao empresário conteúdos de notícias falsas e ataques a ministros do Supremo, além de requisitar o compartilhamento desses conteúdos "ao máximo".

Empresário disseminou notícia falsa sobre fraude em sistema de votação

Nigri alega ter disseminado uma das mensagens falsas em diversos grupos, tratando sobre uma suposta fraude no sistema de votação brasileiro.

Em agosto de 2022, o site Metrópoles revelou a existência de um grupo de empresários alinhados ao governo Bolsonaro que discutia planos para um golpe em caso de vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.

Recentemente, na segunda-feira (21), Alexandre de Moraes arquivou o inquérito contra seis empresários que faziam parte desse grupo. Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Khoury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot foram os indivíduos cuja atuação não foi considerada antidemocrática pela PF além da participação no grupo.

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