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Bloqueio de R$ 1,7 bilhão não vai atingir Saúde, Educação e ministérios menores, diz Tebet

Ministra do Planejamento se reuniu com o ministro da Fazenda, nesta segunda-feira (29)

O Liberal
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Nesta segunda-feira (29), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o bloqueio de R$ 1,7 bilhão, a ser feito no orçamento da União não vai atingir os ministérios menores nem as pastas da Saúde e da Educação.

O governo anunciou, na semana passada, a necessidade de bloquear R$ 1,7 bilhão nas chamadas despesas discricionárias do orçamento deste ano para cumprir o teto de gastos, regra fiscal que ainda está em vigor.

Pelo teto de gastos, as despesas do governo, de um ano para o outro, só podem crescer na mesma proporção da inflação. "A Junta de Execução Orçamentária (JEO) já se reuniu, nós já fechamos questão em relação a isso. O que posso adiantar para vocês que fiquem tranquilos que os ministérios menores, que têm menores orçamentos, Educação e Saúde estarão preservados", afirmou Simone Tebet.

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A ministra fez a afirmação logo após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A JEO é formada pelos ministérios da Fazenda, Planejamento, Gestão e Casa Civil. Cabe à JEO definir, entre outras coisas, como será feito o bloqueio de recursos do orçamento.

Essas despesas envolvem investimentos e custeio da máquina pública. O detalhamento de quais ministérios serão atingidos pelo bloqueio será divulgado na quarta-feira (31).

Simone Tebet também afirmou que o bloqueio é temporário, ou seja, quando houver espaço orçamentário, os recursos serão liberados para gasto. Ela também disse que, apesar de as pastas maiores serem atingidas, não haverá prejuízos para a execução das políticas públicas.

"Como vão ser as maiores pastas, os maiores orçamentos, você não vai estar atrapalhando a execução, a continuidade das políticas pública", completou.

Reunião com líderes sobre Arcabouço fiscal

A ministra comentou que foi chamada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir o projeto do arcabouço fiscal. A reunião de líderes está prevista para quinta-feira (1º). O ministro da Fazenda também foi convidado.

O novo arcabouço fiscal que vai substituir o teto de gastos foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora precisa do aval do Senado. Senadores ainda discutem o calendário de tramitação, como se a proposta será votada direto em plenário ou se deverá passar por alguma comissão.

Tebet disse não ver problemas em o arcabouço passar antes pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ela disse que o texto pode ser votado na CAE numa semana e, na outra, no plenário, ou até mesmo haver a votação na CAE e no plenário no mesmo dia, como já aconteceu com outras matérias. "Senado tem maturidade [para decidir]", disse Tebet.

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