Biden teme que Rússia invada Ucrânia e sinaliza sanções econômicas

Reunião entre presidente americano e Putin ocorreu de forma virtual. Assunto foi a escalada das tensões com a Ucrânia, em conflito que já acumula 13 mil mortes

O Liberal

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou sobre possíveis sanções à Rússia em uma reunião virtual com Vladimir Putin nesta terça-feira (7) para tratar da escalada das tensões sobre a Ucrânia.

"O presidente Biden expressou profundas preocupações dos Estados Unidos e de nossos aliados europeus sobre a escalada de forças da Rússia em torno da Ucrânia. Os EUA e nossos aliados responderiam com fortes medidas econômicas entre outras medidas no caso de uma escalada militar", disse o governo americano.

Acusada de preparar uma invasão ao país vizinho, a Rússia culpa seus rivais ocidentais de ameaçar sua segurança. Já o presidente russo se queixou do potencial militar crescente da Otan em suas fronteiras devido ao seu apoio à Ucrânia e pediu "garantias" de que a Aliança Atlântica não se expandirá para o leste.

"A Otan está empreendendo tentativas perigosas de usar o território ucraniano e desenvolve seu potencial militar em nossas fronteiras, e é por isso que a Rússia tem um interesse sério em [obter] garantias jurídicas seguras que descartem uma expansão da Otan no leste", informou o Kremlin em um comunicado.

Washington, a Otan e Kiev acusam Moscou de mobilizar tropas na fronteira com a Ucrânia para atacar o país, repetindo o cenário de 2014, quando os russos anexaram a península da Crimeia. Desde então, mais de 13.000 pessoas morreram no conflito.

Por outro lado, para Moscou, a presença de países da Otan no Mar do Norte, a vontade da Ucrânia de aderir à Aliança Atlântica e a ambição de Kiev de se armar com o apoio ocidental são ameaças demais à Rússia, embora o Kremlin negue qualquer plano de invadir seu vizinho.

"Nosso presidente (Putin) está pronto para expressar suas preocupações a seu colega americano, ouvir suas preocupações e dar explicações", declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, emitiu um comunicado oferecendo apoio à Ucrânia e afirmando que a União Europeia consideraria mais sanções contra a Rússia.

"Responderemos a quaisquer agressões futuras, aumentando e expandindo as sanções existentes. Estamos prontos para tomar medidas restritivas adicionais, em coordenação com nossos parceiros", disse Von der Leyen.

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