Paraná Pesquisas: Eduardo Bolsonaro e Haddad estão empatados para Senado por SP

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aparecem tecnicamente empatados na disputa por uma das vagas do Senado por São Paulo em 2026. É o que aponta levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (9).

No cenário estimulado — em que os nomes dos pré-candidatos são apresentados e o eleitor pode escolher dois nomes, já que duas vagas estarão em disputa — Eduardo tem 36,7% das intenções de voto, enquanto Haddad aparece com 32,8%. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.

Na sequência aparecem o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), com 22,9%, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (Novo), com 14,3%.

Tanto Derrite quanto Salles deixaram o PL nos últimos meses. Salles se filiou ao Novo em agosto de 2023 após não receber aval para disputar as eleições municipais. Já Derrite se filiou ao Progressistas em maio deste ano e conta com o apoio de Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para disputar o Senado.

VEJA MAIS 

Em outro cenário testado, o nome de Haddad é substituído pelo do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também empata com Eduardo dentro da margem de erro. Os demais candidatos mantêm as posições anteriores.

Na pesquisa espontânea — quando o entrevistado responde sem ser apresentado a nomes — 83,8% dos eleitores disseram ainda não saber em quem votar. Nenhum pré-candidato ultrapassou 2% das menções nesse formato.

Atualmente, Eduardo Bolsonaro está morando nos Estados Unidos. Em maio, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, instaurou um inquérito para apurar sua suposta atuação no país contra autoridades brasileiras. Ele também é citado em investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2023, que envolvem aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje inelegível.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 8 de julho, com 1.680 eleitores de 84 municípios paulistas. O grau de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.