Após cassação, suplente de Gabriel Monteiro toma posse na Câmara de Vereadores do Rio
Matheus Floriano foi eleito suplente do PSD nas eleições de 2020
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro empossou, nessa terça-feira (23), o vereador Matheus Floriano (PSD). Ele assumiu a vaga do ex-vereador Gabriel Monteiro e candidato a deputado federal pelo Partido Liberal (PL), cassado por conduta incompatível com o decoro parlamentar. O ex-PM também é réu na justiça por filmar sexo com uma adolescente de 15 anos. As informações são da Agência Brasil.
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Quem é Matheus Floriano?
Matheus Floriano, 37 anos, é filho do ex-deputado federal Francisco Floriano (DEM) e adotou o sobrenome do pai, pastor evangélico. Ele foi eleito suplente do PSD nas eleições de 2020 com 7.086 votos.
Ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus, de Valdemiro Santiago, Matheus foi vereador, entre abril de 2019 e maio de 2020, assumindo a vaga de Carlo Caiado (DEM), quando este atuou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Matheus disse que não queria tomar posse nessas condições, mas que fica feliz por poder honrar os votos que teve e poder trabalhar pela população. “Quero contribuir com a discussão do Plano Diretor, um marco importantíssimo para o desenvolvimento da nossa cidade, bem como implementar novas ideias para ajudar os pequenos e microempreendedores da nossa cidade, sobretudo simplificando o ambiente de negócios”, disse o vereador empossado.
Empossado é investigado pelo MP
Matheus Floriano é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro suspeito de ter recebido dinheiro da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj). A acusação é que ele teria sido beneficiado por um esquema que desviou mais de R$ 280 milhões dos cofres públicos.
Ao ser questionado, antes da posse, sobre a investigação, Matheus disse que estava trabalhando na Secretaria Estadual de Trabalho quando foi exonerado para assumir o novo posto no Ceperj. Ele contou que preencheu documentos para provar a competência para o cargo de economista e que efetivamente trabalhava.