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'Não teremos mais dificuldade nas negociações com EUA por condenação de Bolsonaro', diz Alckmin

O vice-presidente lembrou que os EUA têm superávit comercial com o Brasil, e disse que as exportações deles ao Brasil estão crescendo 12% neste ano.

Estadão Conteúdo

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, negou há pouco a possibilidade de o país ter dificuldades nas negociações comerciais com os Estados Unidos por causa da condenação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da trama golpista.

"Entendo que não, porque não há nenhuma relação entre decisão do Poder Judiciário e política regulatória. Imposto de importação é política regulatória", afirmou.

Segundo Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem orientado o diálogo e a negociação.

"Nós estamos permanentemente trabalhando, porque não há justificativa para o tarifaço. Dos dez produtos que os EUA mais exportam para nós, oito tem tarifa zero. E a tarifa média para entrar no Brasil é 2,7%", afirmou.

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O vice-presidente lembrou que os EUA têm superávit comercial com o Brasil, e disse que as exportações deles ao Brasil estão crescendo 12% neste ano. "Vamos trabalhar para reduzir impostos ao Brasil."

Alckmin participou de visita à concessionária V12 da Volkswagen, em Brasília. Em relação à venda de automóveis sustentáveis, ele disse que houve aumento de 26,1% de 11 de julho a 11 de setembro, o que mostra que "quando reduz o imposto, vende mais".