MENU

BUSCA

Líder dos caminhoneiros protocola aviso de paralisação na Presidência da República

Sebastião Coelho, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), convocou apoiadores para uma paralisação em defesa da anistia

O Liberal

O representante da União Brasileira dos Caminhoneiros, conhecido como Chicão Caminhoneiro, esteve na Presidência da República nesta terça-feira (2) para protocolar um documento sobre a paralisação geral da categoria, prevista para quinta-feira (4). A entrega foi acompanhada pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho.

VEJA MAIS 

Flávio visita Bolsonaro e diz ter pedido desculpas a Michelle por embate sobre aliança no Ceará
A crise entre os filhos de Bolsonaro e Michelle se tornou pública após a ex-primeira-dama criticar a articulação do PL no Ceará com o ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) para a disputa ao Senado

Michelle mantém crítica à aliança com Ciro e diz que não queria contrariar filhos de Bolsonaro
Ex-primeira-dama disse respeitar a opinião dos enteados, mas destacou que pensa diferente

Chicão afirmou que a proposta de paralisação foi construída “a várias mãos” e negou que o movimento tenha motivação política. Segundo ele, a mobilização é de iniciativa dos próprios caminhoneiros. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o líder reforçou orientações para que os participantes cumpram a legislação durante os atos. “Não podemos impedir o direito de ir e vir das pessoas. Temos que respeitar toda a legislação que é imposta à categoria no sentido de permitir o livre trânsito das pessoas”, disse.


Sebastião Coelho, que acompanhou o protocolo do documento, declarou que sua presença teve o objetivo de prestar apoio jurídico ao movimento. Ele afirmou que novas informações serão divulgadas posteriormente.

Na semana passada, Coelho, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), havia convocado apoiadores para uma paralisação em defesa da anistia dos investigados pelos atos de 8 de Janeiro e do próprio ex-presidente, que está preso na sede da Polícia Federal. Em publicações nas redes sociais, o ex-magistrado afirmou que a mobilização teria como destinatário o Congresso Nacional e classificou a medida como “o caminho que restou”.