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Celso Sabino encerra gestão no Turismo com marco regulatório e recorde de visitantes estrangeiros

Na gestão de Sabino, o Brasil superou pela primeira vez, a marca de 9 milhões de turistas estrangeiros em um único ano

Thaline Silva*

O paraense Celso Sabino encerrou nesta terça-feira (23) sua gestão à frente do Ministério do Turismo, deixando o cargo com resultados expressivos para o setor turístico nacional e impactos diretos para o estado do Pará. A cerimônia de transmissão de cargo foi realizada no Palácio do Planalto e conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Durante o período em que comandou a pasta, Sabino esteve à frente de iniciativas consideradas estruturantes para o turismo brasileiro. Entre os principais marcos está a aprovação da Lei Geral do Turismo, aguardada há décadas pelo setor. O novo marco regulatório, de acordo com a pasta do Turismo, ampliou a segurança jurídica, estimulou investimentos privados e fortaleceu a atividade turística em diferentes regiões do país, incluindo destinos da Amazônia.

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Outro destaque da gestão foi o desempenho do turismo internacional. Em dezembro de 2025, o Brasil superou, pela primeira vez, a marca de 9 milhões de turistas estrangeiros em um único ano, o melhor resultado da série histórica. O avanço foi atribuído à ampliação da malha aérea, à intensificação da promoção internacional do país e à diversificação dos destinos ofertados, com maior visibilidade para estados do Norte, como o Pará.

Em discurso de despedida, Celso Sabino afirmou que deixa o ministério com a avaliação de que o turismo voltou a ocupar um papel estratégico nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social. “Empregamos todos os esforços para melhorar a vida do nosso país e reposicionar o turismo brasileiro”, destacou.

A realização da COP 30, na cidade de Belém, também foi citada como parte do legado da gestão. Segundo Sabino, o evento consolidou a capital paraense no circuito global de grandes encontros internacionais e demonstrou a capacidade da cidade em termos de infraestrutura, rede hoteleira e organização, além de ampliar a visibilidade da região amazônica no debate ambiental global.

*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de Política e Economia