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Tropa especializada da PM do Pará embarca, neste domingo (19), para o Rio Grande do Norte

Os 60 policiais militares vão apoiar as ações de segurança naquele estado, principalmente na região metropolitana de Natal

Dilson Pimentel

A tropa especializada da Polícia Militar embarcou, neste domingo (19), para o Rio Grande do Norte. Os 60 militares vão apoiar as ações de segurança naquele Estado, principalmente na região metropolitana de Natal.

Na tarde de sexta-feira (17), o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou que o estado enviaria 60 homens das tropas especializadas da Polícia Militar ao Rio Grande do Norte. Desde terça-feira (14), a organização criminosa Sindicato do Crime aterroriza o Rio Grande do Norte.

Criminosos têm queimado e atirado contra comércios, prédios públicos, bases da PM e veículos. Os ataques ocorreram mesmo após a chegada de 100 homens da Força Nacional, que reforçam a segurança do estado.

Na manhã deste domingo (19), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Jr, disse, no Aeroporto Internacional de Belém, que, desde terça-feira, o Rio Grande do Norte está recebendo reforços policiais.

Ao todo, a Força Nacional encaminhou 200 policiais. Com esses reforços, ele afirmou que os órgãos de segurança já identificaram uma redução nos atentados no Rio Grande do Norte. “Todos irmanados com o objetivo de proporcionar segurança para a população potiguar”, disse o comandante da PM.

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Em janeiro, tropa especializada da PM do Pará também atuou no Distrito Federal

Ele lembrou que, este ano, e por causa das manifestações de 8 de janeiro, após os ataques ocorridos aos prédios dos Três Poderes da República na capital federal, a Polícia Militar do Pará também enviou 60 militares do Comando de Missões Especiais e Batalhão de Choque do Pará. Essa missão durou pouco mais de um mês.

De acordo com autoridades ligadas ao Ministério da Justiça e ao governo do Rio Grande do Norte apontam que duas facções, o Sindicato do Crime e o Primeiro Comando da Capital (PCC), que são rivais, se aliaram em uma trégua temporária para praticar os ataques no estado.

O gatilho para os ataques, segundo informações do governo federal, foi a transferência para fora do estado, em janeiro, de chefes do Sindicato do Crime, principal facção no Rio Grande do Norte. Informações da área de inteligência do governo já apontavam a possibilidade de retaliação depois da transferência.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) disputa com o Sindicato do Crime as rotas internacionais de cocaína para a Europa a partir do Rio Grande do Norte.

 

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