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Travesti é morta e tem orelha arrancada em Marabá

Autoria do crime ainda não foi descoberta

Redação Integrada

Uma travesti conhecida apenas pelo apelido de Índia foi encontrada morta sem a orelha esquerda na noite da última quinta-feira, 25, na rua das Cacimbas, situada no bairro Amapá, Núcleo Cidade Nova, em Marabá, no sudeste do Pará. Em nota oficial, o Movimento LGBTI do Pará afirma que só nestes primeiros meses do ano de 2021, este é o sexto homicídio contra pessoas LGBT I no terriório paraense. "Estamos denunciando todos os casos ao comitê estadual de Segurança Pública e Enfrentamento a LGBTIFOBIA ligado ao Conselho de Segurança Pública do Estado para que os criminosos paguem por essas barbaridades cometidas, assim como haja a construção de medidas mais eficazes para a prevenção e o enfrentamento aos crimes de ódio no Pará'', diz um trecho do documento.

De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima foi morta com três tiros de arma de fogo no pescoço e no peito e teve a orelha extirpada. Ela foi achada morta jogada no chão, debruçada sobre uma poça de sangue. Ainda não há informações sobre a autoria ou as motivações do crime, mas conhecidos disseram que a vítima era usuária de drogas.

O caso foi registrado na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, que investiga o homicídio. A Superintendência Regional do Sudeste do Pará (10ª RISP) informou que testemunhas foram identificadas e convocadas e depor. Diligências continuam sendo feitas na região para localizar o suspeito do crime, mas até o momento, ninguém foi preso.

De acordo com o coordenador do Movimento LGBTI do Pará, Beto Paes, há em curso "um crescimento absurdo do número de crimes de ódio no Estado do Pará , que em apenas nos dois meses de 2021 já contabilizou seis assassinatos de pessoas LGBT I+ , com as seguintes características: vítimas estranguladas, mortas por facadas, até mesmo com orelhas arrancadas, paredes de um apartamento escrito com sangue de uma das vitimas  "Sapatão", o que denota auto requinte de crueldade''.

Ele assegurou que todos os casos estão sendo denunciados formalmente ao comitê estadual de Segurança Pública e Enfrentamento a LGBTIFOBIA, para medidas efetivas junto aos Conselho de Segurança Pública do Estado.

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