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Técnico agrícola é absolvido da acusação de matar um dos envolvidos na morte de Dorothy Stang

O caso aconteceu em 2005, no período da noite do mesmo dia em a missionária norte-americana foi assassinada, em 12 de fevereiro

O Liberal
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O técnico agrícola Geraldo Magela de Almeida, acusado de participar do assassinato de Alberto Xavier Leal, foi absolvido pela 4ª Vara do Tribunal do Júri de Belém na segunda-feira (7). O caso aconteceu em 2005 em Anapu, no sudoeste do Pará, no mesmo dia do assassinato da missionária Dorothy Stang, em 12 de fevereiro. A vítima era conhecida como “Cabeludo” foi morto pelo período da noite. Geraldo era ligado ao grupo da evangelizadora norte-americana e também atuava no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) avaliando terras para assentamentos. O réu não compareceu à sessão, mas prestou depoimento por meio de um aplicativo on-line.

A primeira testemunha a ser ouvida foi o delegado de Anapu. As apurações realizadas pela Polícia Civil (PC) constataram que o caso teria sido motivado por conflitos de terra na região de Anapu e supostamente um desdobramento da morte de Dorothy.

De acordo com a PC, um grupo de agricultores revoltados, incluindo Geraldo, com assassinato da religiosa foram até o barraco onde a vítima e a mulher estavam com os filhos. Um dos agricultores teria chamado Adalberto para a rua e outro agricultou chamado apenas de Cláudio efetuou os disparos de arma de fogo nas costas de Adalberto. 

Parentes do acusado e irmãs da congregação de Notre Dame estiveram presentes no plenário do júri.
Magela negou a autoria do crime e relatou que foi denunciado pelo delegado por represália. O réu disse que ele mesmo teria denunciado a pistolagem naquela região e que tentavam expulsar os assentados, além do pessoal técnico agrícola de apoio que tentava instalar um barracão de apoio aos projetos de desenvolvimento sustentável PDS.

Geraldo afirmou que delatava a violência que os agricultores enfrentavam. Os pistoleiros da área queimavam barracos dos assentados e os ameaçavam de morte, segundo o réu. Magela relatou que acusou a PC de omissão que supostamente foi acionada pelo grupo da missionária. Em contraposição, o delegado alegou que não tinha efetivo pra acompanhar o pessoal até o assentamento.

Depois de algumas horas, os jurados não reconheceram o réu como acusado de homicídio

 

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