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'Super cão' da Receita Federal, Odin faz operações de fiscalização em Belém

Cão farejador já soma mais de 12 toneladas em apreensões de drogas, ao lado do instrutor Roberto Cesarino

Ana Carolina Matos
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Considerado um dos melhores cães farejadores da Receita Federal, o pastor alemão Odin está na capital paraense fazendo operações de fiscalização demonstrativa ao lado do instrutor Roberto Cesarino. A dupla imbatível já soma mais de 12 toneladas de drogas apreendidas e mais de 200 pessoas presas. As ações vêm sendo realizadas com objetivo de treinar as equipes do órgão na atuação da frente contra o tráfico de entorpecentes em Belém.

"Fiscalizamos voos potenciais de drogas pra que o futuro condutor também já perceba como é a dinâmica de fazer a repreensão ao tráfico de drogas. Estamos aqui nessas duas semanas pra fazer essas operações pra que o nosso pessoal já se acostume com esse trabalho", explica Cesarino, que atua em Manaus, um dos maiores pontos de distribuição de entorpecentes do país.

A "sorte" do cachorro é tanta, que apenas no voo de Manaus para Belém em que veio na cabine junto com o instrutor, Odin conseguiu farejar 10 quilos de drogas dentro de uma mala. Na ocasião, o dono da carga ilegal fugiu.

Para o instrutor, a atitude alerta do companheiro de missões mesmo fora de situações de fiscalização é bastante comum. "(O diferencial) é esse espírito de caçador, de "hunting", como a gente fala. Em todo ambiente que ele entra, que não seja o ambiente que ele está acostumado a dormir, ele fareja tudo. Ele tá sempre a procura daquele odor que a gente associou ao brinquedo dele", revela.

Trajetória de sucesso

Odin começou a atuar com três anos de idade. Hoje com pouco mais de seis anos, o animal já foi responsável por uma apreensão de mais de três toneladas de uma só vez, em Manaus. "Ele entrou em treinamento no começo de 2017. Foi quando fui ao Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal, fiz o curso e voltei com ele. Desde o final do mesmo ano, até hoje, trabalhamos em conjunto e já temos cerca de 12 toneladas de apreensões", detalha.

O condutor explica que a Receita Federal não trabalha com cães filhotes. Os animais que trabalham no órgão já demonstram uma aptidão que pode ser reforçada na atuação de fiscalização. "O essencial é que o cão seja fissurado num brinquedo e que tenha ímpeto de caça. Nós selecionamos os cães - inclusive já têm canis especializados em cães de trabalho. Quando a Receita adquire o animal, já entra em treinamento pra associar o odor que a gente quer ao brinquedo. A gente ensina a associar que ele tá procurando o brinquedo, ma tem que achar um conjunto de odores que a gente introduziu pra associação", informa.

Segundo Cesarino, cães farejadores precisam estar em constante treinamento. Entretanto, por conta da atuação quase diária, o "super cão" já tem o estímulo que precisa para se manter um dos "funcionários" de maior rendimento da Receita Federal. "Esses cães têm que estar em treinamento permanente. O Odin não precisa ficar treinando porque trabalha todo dia e praticamente pega droga todo dia. No caso dele não temos que ficar reforçando o odor ao brinquedo, porque ele já está acostumado", detalha.

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