MENU

BUSCA

Servidor da Prefeitura de Vigia é condenado por matar vizinho sob efeito de álcool em Belém

Ele cumprirá seis anos de reclusão por homicídio contra o amigo de infância

O Liberal

O servidor da Prefeitura de Vigia de Nazaré, município do nordeste do Pará, Francisco Júnior Nascimento, foi condenado a seis anos de reclusão pelo homicídio de seu vizinho e amigo de infância, o comerciário Eduardo Henrique Monteiro, a golpe de faca. Eles estavam sob efeito de drogas e bebida alcoólica. O crime ocorreu em novembro de 2021, no bairro do Castanheira, em Belém.

VEJA MAIS

Casal de idosos é encontrado morto dentro de casa em Óbidos, oeste do Pará
Um suspeito foi preso pela 29ª Companhia Independente da Polícia Militar. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Guarda Municipal abre processo administrativo contra agente suspeito de matar casal na Pedreira
Corregedoria do órgão também apura a conduta do agente

Mototaxista é encontrado morto com golpes de arma branca em terreno de clube no Coqueiro
Jonas Rafael Lopes da Costa, de 22 anos, foi encontrado com muitas perfurações em várias partes do corpo. Ainda não há informações sobre a autoria do crime

A decisão foi do 3º Tribunal do Júri de Belém, realizado na última quarta-feira (19). Os jurados acolheram o entendimento da Promotoria de Justiça, que sustentou a acusação contra Francisco. Já a defesa, requereu aos jurados considerarem o estado de embriaguez do acusado, que não tinha intenção de matar a vítima, segundo a argumentação.

Testemunhas relataram que, no dia do crime, os dois estavam ingerindo bebidas alcoólicas e consumindo drogas durante todo o dia e, à noite, Eduardo insistiu em deixar Francisco em sua casa. Quando caminhavam juntos, o comerciário foi atingido com um golpe de faca desferido pelo servidor. 

Uma das pessoas ouvidas no júri, testemunha ocular do crime, afirmou que, após o golpe, o acusado fugiu do local. A vítima caminhou um pouco, tropeçando, e caiu bem na entrada de sua casa. Socorrido pelos vizinhos e parentes, morreu minutos depois.

No interrogatório, o réu disse que, em razão do estado de embriaguez, não lembrava do que havia ocorrido. A única coisa que lembrava é que o amigo insistiu para ir com ele até sua casa colocá-lo para dormir. O acusado, então, imaginou que o amigo “queria fazer alguma coisa com sua sobrinha que estava sozinha em casa”, o que teria motivado a facada.

Por estar respondendo o processo em liberdade, a juíza-presidente do júri concedeu ao acusado o direito de apelar da sentença em liberdade.

reportagem de O Liberal entrou em contato com a Prefeitura de Vigia para saber se o servidor segue vinculado à gestão municipal ou se foi exonerado, e aguarda um retorno.

 

Polícia