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Segup aponta crescimento de cibercrimes no Pará

Levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Pará revela aumento de crimes de estelionato e falsidade ideológica nas redes sociais e em aplicativos de mensagens

Valéria Nascimento

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) divulgou alerta na tarde desta terça-feira (11) sobre o crescimento de crimes tecnológicos no Pará, liderados pela práticas de estelionato e de falsidade ideológica.

De acordo com a Segup, entre maio e julho de 2018, foram registrados 122 crimes de estelionato. No ano seguinte, em 2019, esses registros subiram para 364, e voltaram a cair no mesmo período deste ano, com 300 ocorrências. O crime de falsidade ideológica gerou 22 registros em 2018, 57 no ano passado e 35 este ano.

Os dados são da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal, da Segup, que recomenda cautela aos usuários nas relações sociais em ambientes virtuais. Uma foto conhecida, um pedido para adicionar um novo número e eis mais uma tática de criminosos para tentar se passar por outra pessoa e, assim, buscar benefícios, como pedir dinheiro. O avanço da tecnologia trouxe inúmeros benefícios e praticidades, mas exige cuidados. 

De acordo com a Segup, a Polícia Civil tem investigações em curso, inclusive já fez operações em conjunto com outras unidades da federação para o combate desses crimes. Para evitar que mais pessoas caiam em novos golpes, a Segup elenca algumas ações preventivas. A primeira dela é sempre desconfiar de todo contato novo de um familiar ou amigo.

É necessário checar com os parentes e conhecidos se o número novo procede; fazer uma vídeo chamada e confirmar (por meio da visualização da outra pessoa) que se trata de fato do proprietário daquele número; e jamais fazer qualquer pagamento, transferência ou depósito bancário sem confirmar se seu familiar ou amigo é o dono do novo número telefônico, ainda mais quando se tratar de conta bancária destinatária diversa de seu solicitante.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, esclarece que há um trabalho específico de investigação relacionado a cibercrimes. Mas é importante que o cidadão colabore com o trabalho das polícias, checando sempre os pedidos por mensagem para se certificar, pessoalmente ou por chamada de vídeo, e que também registre a ocorrência da tentativa ou da consumação desse tipo de golpe. "É importante informar a polícia sobre o número de telefone e tirar prints da conversa para facilitar que os agentes da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal cheguem a essas quadrilhas".

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