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Policias Civis de Xinguara acusados de cobrança ilegal de fiança são afastados pela Justiça

Homem relatou ter sido obrigado a pagar 3 mil reais para ser liberado da delegacia.

Redação Integrada

A Justiça afastou das funções policiais civis que atuam na Delegacia de Polícia Civil Xinguara, no sudeste paraense sob a acusação de cobrança ilegal de fiança dentro do prédio da delegacia. A decisão pelo afastamento foi feita após a Justiça acolher o pedido cautelar do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), de um caso que ocorreu no ano de 2017.

Os denunciados pelo MP são os policiais Edson Campos Pojo, Silvio André Pereira Dourado e Henry Pedro Lorenz Neto. Eles tiveram a ajuda de Marcones Vieira de Sena, gerente de uma transportadora local, também denunciado.

De acordo com a denúncia do MP, a vítima é Jardeson de Lima Morais, que relatou ter sido obrigado a pagar 3 mil reais para ser liberado da delegacia. Na época, Jardeson foi acusado de ter comprado um celular supostamente roubado. Também é acusado de participação na extorsão uma quarta pessoa, gerente de uma transportadora e conhecido da vítima.

O MP requereu na justiça medidas cautelares a fim de resguardar o andamento do processo. O juiz da Vara Criminal de Xinguara recebeu a denúncia, deferindo completamente as medidas pleiteadas, afastando os denunciados dos cargos, proibindo qualquer aproximação das vítimas e testemunhas e suspendendo seus portes de arma.

Ao receber as informações, o MP, por meio do promotor de Justiça Alexandre Moura Costa, instaurou procedimento para investigar os fatos. As investigações constataram a prática de delitos de extorsão e corrupção passiva por parte dos acusados.

Durante as investigações o MP requisitou documentos, colheu depoimentos de vítimas, testemunhas e procedeu com reconhecimento de pessoas. As diligências permitiram delimitar a autoria e materialidade do delito, suficientes para propositura de denúncia e pedido de medidas cautelares em desfavor dos acusados. A denúncia foi assinada pelos promotores Alexandre Moura, André Cavalcante, Leonardo Caldas e Luiz Souza requerendo também as medidas cautelares.

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