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Polícia Civil prende empresário por desmanche e comércio ilegal de carros e autopeças em Marituba

Prisão ocorreu enquanto os policiais civis realizavam uma operação denominada "Sucatão"

O empresário Claudio Rezende Jaques, dono de uma sucataria, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (16) acusado de comércio ilegal de carros e de autopeças, em Marituba, Região Metropolitana de Belém. Segundo a Polícia Civil, no local, foram encontrados carros e autopeças em situação de alienação fiduciária e que pertencem a instituições financeiras.

A prisão foi realizada por policias civis comandados pelo delegado Társio Martins, titular da DRFVA (Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores), que é vinculada à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado) da Polícia Civil. O delegado explica que a prisão ocorreu enquanto os policiais civis da DRFVA realizavam uma operação policial denominada "Sucatão", em conjunto com policiais civis da DPA (Divisão de Polícia Administrativa), para fiscalizar lojas de autopeças, oficinas e sucatarias, em Marituba.

Durante a operação, a equipe da DPA expediu diversas notificações para que donos dos pontos comerciais da área providenciassem a adequação à legislação quanto ao funcionamento regular dos locais. Ao mesmo tempo, a equipe da DRFVA procedeu a verificação os produtos, como peças de veículos expostas à venda ou armazenadas nos estabelecimentos comerciais.

Foi assim que, ao fiscalizar um dos estabelecimentos, de nome Sucatão Rezende, situado na Rua Fernando Guilhon, às margens da Rodovia BR-316, à altura do Km 16, do Conjunto Almir Gabriel, em Marituba, os policiais civis constataram que havia no local alguns carros em processo de desmanche (peças retiradas). "Apenas quatro veículos estavam com placas visíveis. Já os demais estavam impossíveis de identificar os sinais identificadores devido às condições de acondicionamento no local e pelas condições dos próprios veículos", explica o delegado.

A verificação foi realizada com a presença de Claudio Rezende Jaques. Aos policiais, o empresário admitiu que estava vendendo os veículos automotores que já estavam sem peças. "Algumas delas são fundamentais para o funcionamento do automóvel, como, por exemplo, os motores", informou o delegado. Os carros que estavam com placas instaladas eram três carros da marca Fiat e um da marca Ford. Após pesquisa junto ao Sistrânsito (Sistema de Controle da Frota de Veículos do Estado do Pará), os policiais civis constataram que os carros estavam em situação de Alienação Fiduciária. Jaques foi conduzido à sede da DRCO, onde está situada a DRFVA, para adoção das medidas legais cabíveis.

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