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Motorista é alvo de três tiros e quase 20 facadas na porta de casa no Pará

Assassinos foram até a casa da vítima durante a madrugada. A Polícia Civil investiga o caso.

Redação Integrada

A morte de Alexsandro Gomes Guido, de 44 anos, aterrorizou moradores do pacato vilarejo de Vila Diamante, na entrada do munIcípio de São João do Araguaia, na região metropolitana de Marabá. Na madrugada desta segunda-feira (1º), o motorista de ônibus foi morto na porta da casa onde vivia com a família de maneira cruel: com três disparos de arma de fogo e quase 20 facadas pelo corpo.

O corpo está sendo velado ao longo desta terça-feira (2), na Igreja Assembleia de Deus da Folha 28, em Marabá. O sepultamento está marcado para o final da tarde, no jazigo da família, ao lado do pai dele, na Folha 29.

Segundo informações do Correio de Carajás, Alexsandro estava de folga do trabalho e passou o dia na vila, conhecida como "Km 40". O domingo havia sido tranquilo. Ele foi ao campinho de futebol assistir à “pelada” de domingo, e no início da noite, foi até um bar. Segundo a esposa dele, a vítima voltou para casa por volta das 22 horas e deveria acordar cedo, por volta das 3h da manhã, para pegar um veículo e ir até o município de Parauapebas.

Entretanto, pouco antes do despertador tocar, a família foi acordada por fortes batidas na porta. Mesmo diante dos pedidos da esposa e da filha para que não saísse de casa, Alexsandro foi lá fora ver quem estava batendo, mas antes pegou uma faca. Lá, ele foi alvo de três disparos de arma de fogo, dos quais dois tiros acertaram a coxa e um a parte lateral do tórax.

Baleado, Alexsandro teria tentado correr, mas foi dominado pelos assassinos. As marcas de corte no antebraço mostram que ele ainda tentou se defender mas, como já estava ferido, foi rapidamente contido e esfaqueado com a arma branca que havia levado para uma possível auto-defesa. Ele foi alvo de pelo menos 20 facadas pelo corpo.

A vítima morreu em frente à casa de parentes da esposa, a apenas 20 metros da residência onde morava, o que indica que ele tentou pedir ajuda, em vão. Chovia no momento do crime, o que pode ter dificultado o pedido por ajuda.

A família do motorista não tem ideia de quem seja o responsável ou os responsáveis pelo crime. Ninguém presenciou a ação criminosa e os envolvidos fugiram logo após o assassinato.

As despesas do velório e sepultamento foram arcadas pela empresa onde a vítima trabalhava como motorista, por meio de assistência funerária contratada.

Responsável pelo caso, o delegado Jailson Lucena deve ouvir familiares e outras pessoas conhecidas da vítima nos próximos dias. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Quaisquer informações que possam ajudar na identificação e localização do(s) suspeito(s) podem e devem ser repassadas às autoridades policiais pelo Disque-Denúncia, no 181 ou pelo (94) 3312-3350, no caso do sudeste paraense. O Centro Integrado de Operações (190) também recebe denúncias deste tipo. Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita.

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